Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Baleia Azul.


Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Cetartiodactyla
Família Balaenopteridae
Gênero Balaenoptera
Espécie Balaenoptera musculus
A Balaenoptera musculus, conhecida popularmente como baleia-azul, desperta bastante curiosidade, uma vez que é considerada a maior espécie animal já existente em nosso planeta, podendo atingir mais de trinta metros de comprimento e 150 toneladas, cinco metros de comprimento para cada nadadeira, e cauda com sete metros.
Este animal, de coloração cinza-azulada e com manchas pálidas em toda a sua extensão, também é recordista no que se diz respeito à emissão de sons: sua vocalização, que pode percorrer distâncias maiores que 150 km, atinge 188 decibéis – 38dB a mais que a decolagem de um avião!
Vivendo em grupos de dois a três indivíduos, essa baleia é encontrada em todos os oceanos do planeta, preferindo águas mais frias. Por tal motivo, costuma deslocar-se com certa periodicidade. Nesses locais, alimenta-se predominantemente de krill, conseguindo ingerir até mais de cinco toneladas desse crustáceo, ao dia. Peixes e plâncton também fazem parte de sua dieta
Atinge maturidade sexual com aproximadamente sete anos de vida. A gestação dura cerca de um ano, dando origem a um único filhote. Este, com uma média de sete metros de comprimento, e duas toneladas, pode viver por até noventa anos.
Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), as populações de baleias-azuis se encontram em perigo, status este fortemente influenciado pela caça, entre a segunda metade do século XIX até aos anos 60 do século passado. Atualmente, essa atividade é proibida no Brasil e diversos outros países.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola.
A baleia azul é a maior espécie de baleia que existe no mundo. Só ao nascer, esta baleia mede cerca de 7 metros e ao longo da sua vida pode chegar a superar os 30. E em relação ao tamanho, as fêmeas são ligeiramente maiores do que os machos. O peso destas oscila entre as 80 e as 130 toneladas. Habita em todos os oceanos do mundo.
Na continuação vamos-te mostrar as principais características desta espécie de baleia.
A baleia azul tem uma cabeça alongada, fina e em forma de U e de cor uniforme. O seu corpo é também alongado, com uma barbatana dorsal triangular pequena e de uns 30-25 cm de altura. Na parte superior da cabeça têm dois orifícios chamados sopradores, que utilizam para respirar. Por estes sopradores expulsam ar e água, produzindo jatos de água vaporizada.
O ventre pode ter uma cor acinzentada ou amarelada devido à presença de algas que aderem a ela. A sua parte superior e lateral varia desde da cor azul ao cinzento azulado. As barbas na mandíbula superior servem para filtrar os crustáceos da água. Possui de 270 a 395 pares de barbas de cor pretas de um centímetro de largura e 30 centímetros de amplitude. A alimentação da baleia azul se baseia no plâncton e em pequenos peixes, como o resto das baleias com barbas.
A baleia azul é geralmente um animal solitário. Apenas se avistam exemplares juntos em zonas de alimentação ou em períodos reprodutivos. Apesar de geralmente não serem mais e três ou quatro exemplares juntos. Actualmente, estima-se uma população mundial de 11000 exemplares. Apesar de poder parecer uma quantidade grande, não é, pois no inicio existiam cerca de 200000 exemplares. A baleia azul chegou a estar perto da extinção.
As baleias azuis produzem uns sons de baixa frequência que podem ser ouvidos a 160 km de distância. Estudos científicos suportam a teoria que um grupo destes animais pode ocupar um território muito extenso dentro do oceano.
A identificação de cada exemplar desta espécie se faz normalmente pelas suas barbatanas dorsais, que são proporcionalmente pequenas e diferentes em cada exemplar.

O maior, a maior ameaçado por quem se diz animal racional.Lindas, calmas ditas animas selvagens, dói minha alma de pensar que seres que habitam o planeta a bilhões de anos podem ser extintos por nós que pouco tempo temos por aqui.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Cervo do Pantanal.


Nome Inglês
Marsh Deer
Nome Científico
Blastocerus dichotomus
Alimentação
Gramíneas tenras, brotos de arbustos, leguminosas e plantas aquáticas.
Reprodução
O período de gestação dura aproximadamente 9 meses, nascendo somente um filhote por ano.
Habitat
Vivem preferencialmente em áreas de banhado, várzeas de rios, matas de galeria, cerrados e campinas inundados
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil, Peru, Bolívia, Paraguai e Argentina, extinto no Uruguai.
O cervo-do-pantretal, maior mamífero brasileiro pode ser a primeira das oito espécies de veados nativos a desaparecer dentro de curtíssimo prazo, pelo menos em uma de suas antigas áreas de ocorrência, ao longo da Bacia do Rio Paraná, no estado de São Paulo. Previsões dos especialistas reunidos pelo Ibama no Comitê para a Conservação dos Cervídeos estimam menos de dez anos para que o cervo-do-pantretal desapareça de vez do território paulista, onde antes havia população abundante.
A espécie também podia ser encontrada em extensas regiões do Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e Bahia.
À exceção do Pantanal matogrossense, nas demais áreas a situação do animal é crítica. A espécie está na lista vermelha dos animais em perigo. A situação do cervo-do-pantretal, assim como das outras sete espécies de cervídeos brasileiros deve-se, principalmente, à destruição das áreas naturais para o avanço agropecuário, a construção de grandes empreendimentos e à caça. A drenagem clandestina das áreas de várzea e o contato forçado dos veados com o gado doméstico e os búfalos são outras formas de ameaça para os animais.
Além do cervo-do-pantretal, existem no Brasil o veado-de-mão-curta (Mazama nana), o veado-catingueiro (Mazama gouazobira), o veado-bororó (Mazama bororo), o veado-campeiro (Ozotoceros bezzoarticus), o veado-mateiro (Mazama americana), o cariacu (Odocoileus virginianos) e o Mazama nemorivaga. Para tentar reverter a situação de ameaça que paira sobre os veados silvestres, o comitê de especialistas propõe uma série de medidas estratégicas. O Plano de Ação para a Conservação dos Cervídeos, que contém as diretrizes para a proteção dos animais, será publicado pelo Ibama, em parceria com o MMA, até o início do ano que vem.
Entre as propostas para tentar livrar o cervo-do-pantretal da extinção, estão a criação de parques, reservas particulares e outras unidades de conservação, aumento na fiscalização da caça e o estabelecimento de critérios para mitigar os danos ambientais provocados pelas usinas hidrelétricas. Além das ameaças diretas, a falta de pesquisas e de dados científicos sobre esses grandes mamíferos é outro fator que prejudica a conservação das espécies.
Argentina, Bolivia, Brasil, Paraguai e Peru.
Fonte Portal São Francisco.

Caça ilegal, quando será que o homem vai crescer, evoluir. As vezes tenho vergonha
de pertencer a mesma raça que está destruindo o Planeta.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Chacal.


Chacal-Dourado, Chacal.
NOME CIENTÍFICO: Canis aureus.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: Ocorre no Norte e Leste da África, Sudeste Europeu e Sul da Ásia até Burna e Tailândia. Há evidências de que o chacal esteja expandindo esta região, tendo sido visto no Bale Mountains National Park, Etiópia, em altitudes acima de 3.800 m. Também foi visto no Sul da Floresta Karenna e recentemente no Leste da Itália.
HABITAT: Devido à vasta extensão onde pode ser encontrado, o Chacal vive nos mais diversos habitats. Tem preferência por campos abertos. Também pode ser encontrado em oásis e próximo a habitações humanas no deserto de Israel, florestas e planícies úmidas.
HÁBITOS ALIMENTARES: Onívoro, sua alimentação é composta de 54% carne e 46% de vegetais. Alimenta-se de frutas, plantas, invertebrados, répteis, anfíbios, pássaros terrestres, ovos, pequenos mamíferos e carniça. Costuma vaguear em busca de comida, mas quando juntam-se em pares conseguem maior sucesso na caça. Em áreas próximas a habitações humanas alimenta-se muito de lixo.

TAMANHO: Possui de 38 a 43 cm de altura, de 60 a 75 cm de comprimeto e de 20 a 30 cm de cauda.
PESO: De 7 a 15 kg.
PERÍODO DE GESTAÇÃO: Normalmente 63 dias.
NÚMERO DE FILHOTES: De 5 a 6.
CARACTERÍSTICAS DA REPRODUÇÃO: Os filhotes nascem durante qualquer época do ano. Normalmente o esconderijo é um buraco no solo ou outro abrigo natural, como ocos em árvores ou cavernas. Em locais próximos ao homem, costuma fazer uso de canos de esgoto.
O período de amamentação dura de 8 a 10 semanas. As fêmeas atingem a maturidade sexual com 11 meses de idade e os machos após 2 anos, porém são férteis durante mais tempo que as fêmeas.
PARTICULARIDADES: A pelagem do chacal é, normalmente, grossa e curta. A cor varia de amarelo ou dourado pardo ao castanho. esta coloração pode mudar de acordo com a região e a estação. Na planície do Serengeti no Norte da Tanzânia, os chacais são castanhos com tons amarelados na época da chuva (Dezembro a Janeiro), mudando para o dourado pálido na estação seca (Setembro a Outubro).
Tanto o macho quanto a fêmea têm importante papel na manutenção do território e na educação dos filhotes. Quando um dos dois morre, é incerto se o restante da família irá sobreviver. Em muitas famílias de chacais há 1 ou 2 membros adultos chamados "auxiliares". Eles são chacais que ficam com os pais por 1 ano após atingirem a maturidade sexual e, sem reproduzir, ajudam a tomar conta da próxima ninhada dos pais. Este tipo de associação é provavelmente responsável pelos relatos de grandes bandos caçando juntos. Dentro da família, os "auxiliares" são subordinados aos pais.
Os "auxiliares" são muito importantes pois ajudam a proteger os filhotes e a fornecer alimento enquanto a mãe amamenta.
Os chacais são noturnos em áreas habitadas por homens, mas podem ser parcialmente diurnos em outros lugares.
Na selva, vive em média 13 anos e em cativeiro pode chegar a 16 anos.
Fonte: ricardopedrabr

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Garça Branca.


Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Pelecaniformes
Família: Ardeidae

A garça-branca-grande (Ardea alba, sinônimo Casmerodius albus ), também conhecida apenas como garça-branca, é uma ave da ordem Pelecaniformes. É comum à beira dos lagos, rios e banhados. Foi muito caçada para a retirada de egretas - penas especiais que se formam no período reprodutivo - para a indústria de chapéus para mulheres.
Pode ser confundida com a garça-branca-pequena.

Características
Mede cerca de 90 cm. Seu corpo é completamente branco. É facilmente identificada pelas longas pernas e pescoço, característica dos membros da família. O bico é longo e amarelado, e as pernas e dedos pretas. Apresenta enormes egretes(penas especiais que se formam no período reprodutivo). A íris é amarela.

Muitas pessoas pensam que a garça-branca-pequena ( Egretta thula ) é o filhote da garça-branca-grande, porem trata-se de uma espécie a parte que difere da ultima por apresentar a ponta do bico e as pernas escuras enquanto a base do bico e os pés são amarelados, sendo também menor.

Alimentação
Alimenta-se principalmente de peixes, mas já foi vista comendo quase que tudo o que possa caber em seu bico. Pode consumir pequenos roedores, anfíbios, répteis, insetos e até lixo! Em pesqueiros aproxima-se muito dos pescadores para pegar pequenos peixes por eles dispensados, chegando a comer na mão. É muito inteligente e pode usar pedaços de pão como isca para atrair os peixes dos quais se alimenta. Engolem às vezes cobras e préas. Aproxima-se sorrateiramente com o corpo abaixado e o pescoço recolhido e bica seu alimento, esticando seu longo pescoço.

Reprodução
Na época da reprodução os indivíduos de ambos os sexos apresentam longas penas no dorso chamadas egretas. Estas egretas foram por muito tempo moda como adorno de chapéus e roupas na Europa e a demanda pelas penas levou centenas de milhares de garças à morte justamente em seu período reprodutivo. Felizmente esta pratica é praticamente inexistente hoje em dia e a população desta garça é bem numerosa. Constroem o ninho, grande e feito de gravetos, em ninhais que podem ter milhares de indivíduos de várias espécies de aves aquáticas.

Hábitos

Vive em grupos de vários animais à beira de rios, lagos e banhados. É migratória, realizando pequenos deslocamentos locais ou mesmo se deslocando para além dos Andes durante os períodos de enchentes anuais.

Distribuição Geográfica

Ocorre da América do Norte ao estreito de Magalhães, em todo Brasil, e também no Velho Mundo. No Brasil é encontrada principalmente no Pantanal, costas do sudeste, nordeste, norte e rios de todo o território.

Linda,natureza exuberante.

sábado, 12 de novembro de 2011

Jaburu


Classificação científica
Reino:Animalia
Filo:Chordata
Classe:Aves
Ordem:Ciconiiformes
Família:Ciconiidae
Género:Jabiru
Espécie:J. mycteria

Jabiru jaburu (Jabiru mycteria), também conhecido populamente como tuiuiú, é o nome de uma ave ciconiforme da família Ciconiidae. É considerada a ave símbolo do Pantanal e é encontrada desde o México até o Uruguai, sendo que as maiores populações estão no Pantanal e no Chaco oriental, no Paraguai.
Descrição
O jaburu é uma ave pernalta, tem pescoço nu e preto e, na parte inferior, o papo também nu mas vermelho. A plumagem do corpo é branca e a das pernas é preta. Ele chega a ter 1,4 metros de comprimento e mais de um metro de altura e pesar oito quilogramas. A envergadura (a distância entre as pontas das asas abertas) pode chegar a quase três metros. O bico tem trinta centímetros, é preto e muito forte. A fêmea, geralmente, é menor que o macho. Devido a sua beleza exuberante, chama a atenção de todos os turistas que frequentam o Pantanal.
O habitat do jaburu são as margens dos rios, em árvores esparsas. A fêmea forma seus ninhos no alto dessas árvores com ramos secos e a ajuda do companheiro. Os ninhos são feitos em grupos de até seis, às vezes junto a garças e a outras aves. A fêmea põe de dois a cinco ovos brancos.
Sua alimentação é, basicamente, composta por peixes, moluscos, répteis, insetos e até pequenos mamíferos. Também se alimenta de pescado morto, ajudando a evitar a putrefação dos peixes que morrem por falta de oxigênio nas épocas de seca.
Nomenclatura
O jaburu também é conhecido como tuiuiú, tuim-de-papo-vermelho (no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e cauauá (no Amazonas). Ele é conhecido principalmente como jabiru no sul do Brasil, enquanto que o nome tuiuiú é usado para designar o cabeça-seca.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

Lindíssimo animal, faz parte do folclore brasileiro, já o vi citado em músicas.
Com certeza merece nossa admiração e proteção a seu habitat.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Pelicano.


Pelicano é uma ave da ordem dos pelecaniformes, família Pelecanidae. A sua principal característica é o longo pescoço que contém uma bolsa na qual armazena o alimento. Assim como a maioria das aves aquáticas, possui os dedos unidos por membranas. Os pelicanos são encontrados em todos os continentes, exceto na Antártida.
Eles podem chegar a medir 3 metros de uma asa a outra e pesar 13 quilogramas, sendo que os machos são normalmente maiores e possuem o bico mais longo do que as fêmeas. Pratica uma dieta restrita aos peixes, apesar de já ter sido documentado um pelicano a comer uma pomba.

Espécies

Pelicano-vulgar, Pelecanus onocrotalus
Pelicano-rosado, Pelecanus rufescens
Pelicano-crespo, Pelecanus crispus
Pelecanus philippensis
Pelicano-australiano, Pelecanus conspicillatus
Pelicano-branco-americano, Pelecanus erythrorhynchos
Pelicano-pardo, Pelecanus occidentalis
Pelecanus thagus
Pelos fósseis encontrados, sabe-se que os pelicanos existem há mais de 40 milhões de anos. Dois géneros pré-históricos são Protopelicanus e de Miopelecanus.
São também conhecidas, através de fósseis, um grande número de espécies extintas do género Pelecanus:
Pelecanus alieus
Pelecanus cadimurka
Pelecanus cauleyi
Pelecanus gracilis
Pelecanus halieus
Pelecanus intermedius
Pelecanus odessanus
Pelecanus schreiberi
Pelecanus sivalensis
Pelecanus tirarensis

Simbologia

Na Europa medieval, considerava-se o pelicano um animal especialmente zeloso com seu filhote, ao ponto de, não havendo com que o alimentar, dar-lhe de seu próprio sangue. Seguiu-se, então, que o pelicano tornou-se um símbolo da Paixão de Cristo e da Eucaristia. Ele compunha os bestiários como símbolo de auto-imolação além de ter sido utilizado na Heráldica (um pelicano em piedade). Esta lenda, talvez, surgiu porque o pelicano costumava sofrer de uma doença que deixava uma marca vermelha em seu peito. Em outra versão, explica-se que o pelicano costumava matar seus filhotes e, depois, ressucitá-los com seu sangue, o que seria análogo ao sacrifício de Jesus.

Reprodução

Há geralmente estabelecem duas ou três ovos em março ou abril. Incubação dura 28 a 30 dias. Eles alimentam as suas crias por regurgitação. Emplumar requer 63 a 76 dias, com pouca ou nenhuma pós emplumar cuidados dependendo da duração do tempo gasto os jovens que estão no ninho. Maturidade sexual é atingida ao fim de dois a cinco anos.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

sábado, 22 de outubro de 2011

Pirarucu


Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Osteoglossiformes
Família: Osteoglossidae
Género: Arapaima
Espécie: A. gigas
Nome binomial
Arapaima gigas
Pirarucu (Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de água doce fluviais e lacustres do Brasil. Pode atingir três metros e seu peso pode ir até 200 Kg. É encontrado geralmente na bacia Amazônica, mais especificamente nas áreas de várzea, onde as águas são mais calmas. Costuma viver em lagos e rios de águas claras e ligeiramente alcalinas com temperaturas que variam de 24° a 37 °C, não sendo encontrado em zona de fortes correntezas e águas ricas em sedimentos.
Este peixe é um dos maiores de água doce do mundo, e conhecido também como o bacalhau da Amazônia. Seu nome vem de dois termos indígenas: pira, "peixe", e urucum, "vermelho", devido a cor de sua cauda.

Esta espécie de peixe possui características biológicas e ecológicas bem distintas: De grande porte, sua cabeça é achatada e ossificada, com um corpo alongado e escamoso. Pode crescer até três metros de comprimento e pesar cerca de 250 kg, possui dois aparelhos respiratórios, as brânquias, para a respiração aquática e a bexiga natatória modificada, especializada para funcionar como pulmão, no exercício da respiração aérea, obrigatória principalmente durante a seca, ocasião em que os peixes formam casais, procuram ambientes calmos e preparam seus ninhos, reproduzindo durante a enchente; é papel do macho proteger a prole por cerca de seis meses. Os filhotes apresentam hábito gregário, e durante as primeiras semanas de vida, nadam sempre em torno da cabeça do pai, que os mantém próximos à superficie, facilitando-lhes o exercício da respiração aérea.
Apesar de ser uma espécie resistente, suas características ecológicas e biológicas o tornam bastante vulnerável à ação de pescadores. Os cuidados com os ninhos, após a desova expõe os reprodutores à fácil captura com redes de pesca ou arpão. Durante o longo período de cuidados paternais, a necessidade fisiológica de emergir para respirar ocorre em intervalos menores, ocasião em que os peixes são pescados. O abate dos machos nestas circunstâncias e também a longa fase de imaturidade sexual dos filhotes, conhecidos como "bodecos" onde seu peso varia entre 30 e 40 quilos, propicia a captura destes por predadores naturais como as piranhas, fazendo assim com que o sucesso reprodutivo da espécie seja diminuído.
O Pirarucu não apresenta dimorfismo sexual externo, salvo quando em época de reprodução, que apresenta diferenças nas colorações de suas escamas.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Sou totalmente contra a captura de animais selvagens para alimentação em massa, a não ser pelos ribeirinhos ou índios pois estes preservam a Natureza. Para alimentação da população urbana só deveria ser permitido por peixes de cativeiro ou seja cultivados.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Marlin Azul.


Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Família: Istiophoridae
Género: Makaira
Espécie: M. nigricans
Nome binomial
Makaira nigricans

Peixe oceânico que habita águas azuis, limpas e quentes.
Costuma nadar sozinho e é encontrado com mais freqüência nas regiões de Vitória, Guarapari , Salvador, Ilhéus, Cabo Frio e Ilhabela.
Os maiores exemplares podem pesar mais de 650kg, medir 4m de comprimento.
É o peixe mais cobiçado da pesca oceânica, veloz, briguento, com seu dorso azul-cobalto e seu bico assustador, o Marlin Azul virou símbolo de tudo que o mar tem de desafio, mistérios e aventura.
Também conhecido por agulhão e agulhão-azul, e da família dos Istiophoridae, é chamado cientificamente Makaira Nigricans Lacépède, 1802; o nome Marlin Azul deriva-se do inglês Blue Marlin.
Corpo roliço, alto e robusto; primeira dorsal alta apenas na região frontal, formando uma área falcada, muito baixa no restante do corpo; pélvicas menores, no máximo do tamanho da peitoral; linha lateral formando um rendilhado fino na parte mediana do corpo, escamas alongadas, ósseas, com uma a três pontas posteriores, cobrindo todo o corpo.
Suas cores são: no dorso cor azul-escura e branco-prateado nos flancos e ventre, possui cerca de 15 faixas estreitas, verticais, cor de cobalto ou pálidas, na dependência da coloração geral do peixe e tendem a desaparecer no peixe morto. É capaz de mudar de cor, variando de todo escuro a um branco-sujo geral mesmo com amplas áreas avermelhadas, em função de seu nível de excitação; quando está calmo, pequeninas células, os melanóforos, se distendem e cobrem a maior parte do corpo, abaixo da camada de muco que recobre os peixes de maneira geral; excitados, os melanóforos se contraem e expõem estruturas cristalizadas, que refletem a luz circundante, dando a impressão da cor azul em geral; quando reagem outras substâncias, como a nerepiferina e a epineferina, a cor geral pode ser de um azul-real brilhante ou até mesmo vermelha.
Sua alimentação é muito variada, dependendo do que encontre, mas preferem atuns, sororocas, cavalinhas, dourados e lulas. Alimenta-se em horários variados, pela manhã ou à tarde, preferindo sempre a subida das marés. Não é fácil analisar a alimentação dos Marlins Azuis, porque eles têm um mecanismo natural de defesa – o poder de expulsar do estômago, fazendo-o sair pela boca, expelindo seu conteúdo e engolindo-o novamente – ocorre isto quando o peixe está sob stress, como no caso de estar fisgado a uma linha de pescador.
O Marlin Azul é um peixe naturalmente do dia, quando está mais próximo da superfície e, à noite, procura as águas mais profundas, sem manifestar grande interesse por alimento. Quando é fisgado e liberado, ou consegue fugir, a briga acarreta uma grande produção de ácido láctico na corrente sanguínea. É necessário uma oxigenação maior do que a normal para se livrar deste ácido, o que consegue mergulhando a uma profundidade de aproximadamente 100m, onde encontra maior concentração de oxigênio, quando descansa por algumas horas até se recompor. Assim, é quase impossível se fisgar o mesmo peixe num curto espaço de tempo.

Lindo! espero que nossa gula não extermine este maravilhoso ser das águas.

sábado, 1 de outubro de 2011

Mero.



Mero (Epinephelus itajara) é um peixe que pertence à família dos serranídeos, e representa, juntamente com garoupas, chernes e badejos, uma das maiores espécies de peixes marinhos, podendo chegar a pesar de 250 kg a mais de 400 kg e medir até quase 3 metros.

Estes peixes são extremamente susceptíveis à captura, por possuirem o hábito de agregar-se para a reprodução, comportamento destemido em relação ao ser humano e tamanho impressionante, que lhe valeram alto valor comercial e desportivo, quando capturados por caçadores submarinos. Estas características, associadas a um longo período de geração, com taxa decrescimento populacional lenta e maturação sexual tardia, a partir dos 60Kg, resultaram em sério risco de extinção da espécie, que não possui predador natural.

São encontrados em lajes, estuários e manguezais, bem como em naufrágios e até mesmo em plataformas, freqüentando locais com fundo de pedra e grandes tocas, ocorrendo em todo o litoral brasileiro.
Sua pesca, captura, transporte, comercialização, beneficiamento e industrialização foi proibida pela Portaria IBAMA Nº 121 de 20 de setembro de 2002, até Setembro de 2007, tendo sido prorrogada por mais cinco anos pela portaria Nº 42 de 2007.

Está prevista na Lei de Crimes Ambientais, uma multa de R$ 700,00 a R$ 1.000,00. Pena que varia de 1 a 3 anos de detenção pode ser aplicada aos infratores que pescarem os meros.
por Wikipedia

Não possui predadores naturais. Apenas os humanos os matam e sem motivo, já que podemos cultivar nossos alimentos. Não há valor que pague a vida deste lindo ser.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Elefante asiático


CARACTERÍSTICAS:
Altura: 3 m
Comprimento: 7 m
Peso: até 4 t
Período de vida: cerca de 60 anos
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Proboscidea
FAMÍLIA: Elephantidae
O elefante-asiático (Elephas maximus), por vezes conhecido como elefante-indiano, uma das subespécies, é menor que os elefantes-africanos. Seu único predador natural é o tigre, que na maioria das vezes ataca os filhotes, porém existem casos registrados de tigres caçarem elefantes adultos. No passado existiam desde o sul da China à ilha de Sumatra na Indonésia, e da Síria ao Vietnã.
O elefante-asiático é dividido em quatro subespécies:
-Elefante-indiano (s.s.), E. m. indicus - A maioria dos indivíduos apresenta presas. É a subespécie mais abundante, com populações que se estendem da Índia à península de Malaca.
-Elefante-do-ceilão, E. m. maximus - Subespécie de grande tamanho, é a única que alcança e por vezes supera os 3 metros de altura. Seu crânio é proporcionalmente maior do que o das outras subespécies. Nativo da ilha do Sri Lanka.
-Elefante-de-sumatra, E. m. sumatrensis - Nativo da ilha de Sumatra, é de pequeno tamanho (1,7 a 2,3 metros de altura).
-Elefante-da-malásia, E. m. borneensis - A menor de todas as subespécies. Têm costas proporcionalmente mais largas, presas mais finas e orelhas mais amplas. Está restrito ao noroeste da ilha de Bornéu. Segundo estudos genéticos, esta população se separou das outras subespécies há 300 mil anos.
-Elefante-sírio E. m. asurus† - Extinto.
Os elefantes-asiáticos atingem 3 metros até à cernelha, têm orelhas pequenas e defesas um tanto leves. A espécie é desde há muito utilizada pelo homem como animal de guerra, em trabalhos florestais e como meio de transporte. Apesar disso, o elefante-indiano nunca foi domesticado uma vez que todos os animais em cativeiro nascem em liberdade.
As principais diferenças entre este e o elefante-africano são: costas mais arqueadas, orelhas menores, 4 unhas nas patas traseiras em vez de 3, 19 pares de costelas em vez de 21, ausência de presas de marfim nas fêmeas.
Na religião hindu, o elefante-asiático está associado a Ganexa, o deus da sabedoria.

Memória prodigiosa

Segundo se diz, esse imenso animal o elefante indiano pode reconhecer, depois de muitos anos, o caçador que o tentou matar. Sem ir tão longe, é verdade que o elefante-indiano tem memória excelente. Tende a lembrar-se mais das malvadezas que lhe fazem que do bom tratamento dispensado normalmente. É fácil de treinar o elefante indiano e ele é usado como animal de carga para muitas tarefas. Se for treinado com paciência e persuasão em vez de à força,o elefante-indiano será dócil e obediente. Esse colosso é muito inteligente. A relação que existe entre o peso do cérebro e o peso corporal do elefante-indiano é apenas ligeiramente inferior à do homem.
O elefante-indiano é herbívoro. Vive em manadas nas florestas densas do sul da Ásia, onde pode encontrar os 140 kg de gramas folhas que necessita comer todo dia.
O elefante-indiano nada bem e passa horas na água. Não faz isso por brincadeira, mas para satisfazer uma necessidade real. Os elefantes não têm glândulas sudoríparas e têm que molhar-se continuamente, senão sua pele racha. Boa parte das habilidades do elefante indiano se concentra na tromba, que termina num órgão preênsil flexível. A fêmea tem um filhote a cada 4 anos; a gestação dura 22 meses. Ao nascer, o filhote tem 90 cm de altura e pesa de 70 a 80 kg.

Não existe palavra humana para descrever a beleza e quase perfeição destes
animais...Chego quase às lagrimas quando os vejo pessoalmente.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Rinoceronte de Java.


Rinoceronte vem de duas palavras gregas: rhino, que significa nariz, e keros, que significa chifre. Tem este nome por causa da característica que diferencia o rinoceronte de todos os outros mamíferos: um chifre no nariz. Ao contrário do que muita gente pensa, o chifre do rinoceronte não é um osso: ele é feito de pêlos muito pequenos e muito compactos, tão compactos que formam uma estrutura duríssima. Outras características comuns a todos os rinocerontes são a pele muito espessa (cerca de 7cm), as orelhas pequeninas e as patas com três dedos cada. Rinocerontes cheiram e ouvem perfeitamente, mas não enxergam muito bem. Um rinoceronte vive cerca de 45 anos, e atinge a maturidade entre 5 e 8 anos de idade. As fêmeas têm um filhote por vez, normalmente a cada três anos, após um período de 16 meses de gestação. O rinoceronte é o segundo maior mamífero terrestre, perdendo apenas para o elefante, e logo à frente do hipopótamo, do qual não é parente, como muitos acreditam.
De todas as espécies de Rinocerontes, o Rinoceronte de Java é a espécie mais rara, com menos de 100 animais vivendo em habitat selvagem e apenas em 2 lugares: na Indonésia e no Vietnã. A perda do habitat e caça predatória, pelo uso de seu corno na medicina chinesa, foram as principais causas da redução populacional desses animais. E hoje, mesmo protegido nas reservas, ainda corre risco devido à perda da diversidade genética, doenças e pela caça ilegal.
Atualmente existem cerca de 100 animais sobrevivendo em habitat selvagem, existindo 2 subespécies. A subespécie que vive na Indonésia é a Rhinoceros sondaicus sondaicus, e a que vive no Vietnã é a Rhinoceros sondaicus annamiticus.
Peso: 900 - 2.300 kg
Altura: 1,50 - 1,70 m
Comprimento: 2,0 - 4,0 m
Chifre: Possui apenas 1 chifre, que mede cerca de 25 cm.
Habitat: florestas de planícies tropicais.
Período de Vida: de 30 a 40 anos.
Período de Gestação: aproximadamente 16 meses.
Maturidade Sexual: Machos - 10 anos, Fêmeas: 5 a 7 anos.
Distribuição Geográfica: Indonésia e Vietnã.
Fonte:Olharesdavidablog.

Mesmo em áreas protegidas está ameaçado por caça ilegal.
Pelo amor ao nosso criador cresçam humanos, por favor... evoluir
é preservar o Planeta e todos que aqui habitam.

domingo, 4 de setembro de 2011

Cão-da-pradaria.


Reino:Animalia
Filo:Chordata
Classe:Mammalia
Ordem:Rodentia
Subordem:Sciuromorpha
Família:Sciuridae
Subfamília:Xerinae
Tribo:Marmotini
Género:Cynomys
O cão-da-pradaria é um mamífero roedor da família Sciuridae, classificado no gênero Cynomys. O grupo inclui cinco espécies, todas elas nativas da América do Norte, que habitam as pradarias dos Estados Unidos da América, Canadá e México. O seu nome genérico deriva do grego cyno (cão) + mys (rato).
Os cães-da-pradaria são animais de constituição robusta, com comprimento situado entre 30 a 40 cm, incluindo a cauda, que é relativamente curta. Têm hábitos gregários e vivem em colónias numerosas, constituidas por um ou mais grupos familiares. Cada um destes é composto por um macho, 2 a 4 fémeas e respectivas crias.
As colónias de cães-da-pradaria habitam um sistema complexo de túneis que pode abarcar vários acres e chegar aos 10 metros de profundidade. Os túneis têm diversas saídas para a superfície e englobam inúmeras cavidades com funções específicas como comer, dormir, cuidar das crias ou passar o tempo. Para além de servirem de habitação aos cães-da-pradaria, os seus túneis têm funções ecológicas importantes no seu ecossistema, servindo como canal de escoamento das águas da chuva para os aquíferos subterrâneos, como freio para a erosão e compacção dos solos. Uma vez abandonados pelos cães-da-pradaria, os túneis mostram-se úteis a muitas outras espécies, principalmente como local de nidificação para aves.
Os cães-da-pradaria têm uma alimentação sobretudo herbívora e complementam a dieta com pequenos insetos. Por outro lado, são a principal fonte de alimento para diversos predadores das pradarias como raposas, doninhas e aves de rapina. Para prevenir estes ataques, há sempre um indivíduo de grupo de vigia, enquanto os restantes membros da colónia se alimentam no exterior. Em caso de perigo, o vigilante emite um grito de alerta, específico para o tipo de predador em causa.
Apesar da sua importância ecológica, os cães-da-pradaria foram caçados em grandes números, sobretudo no século XIX, por serem considerados como ameaça às colheitas. Como resultado disto e do impacto humano no seu meio ambiente, as populações diminuiram bastante. Os cães-da-pradaria são também caçados na Natureza enquanto juvenis para serem criados como mascotes.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Confesso que desconhecia este lindo animal e a sua importância para o ecossistema.
Espero que ainda existam muitos em estado selvagem. E que permaneçam conosco para
sempre.Reparem o olhar atento.Maravilhoso.


domingo, 21 de agosto de 2011

Golfinho Baiji.



Habitat: Rio Yangtze, China
Tempo de vida: 30 anos
Alimentação: Pequenos peixes e camarão
Dentição: Eles têm uma média de 65 dentes em cada fila de ambas as mandíbulas.
Descrição: O Baiji possui o corpo claro em um tom azulado cinzentado e sua barriga é branca ou um branco acinzentado. A barbatana é muito baixa e de forma triangular e as nadadeiras são arrendodadas e curtas. Olhos pequenos.
População: ZERO
Estatistica: EXTINTO. O animal era um autêntico fóssil vivo, que habitava as águas do rio mais longo da China há 25 mil anos. Cerca de 400 baiji viviam no rio Yang Tse em 1980. Na última pesquisa, em 1997, foram avistados 13 golfinhos, e um pescador disse ter visto um exemplar em 2004.

Ninguém pode dizer ao certo quantas espécies foram extintas de 2000 a 2010. Porque ninguém sabe se no mundo existem 3 ou 30 milhões de espécies, é impossível supor quantas espécias conhecidas – e muito menos quantas desconhecidas – desapareceram recentemente. Espécies em florestas tropicais e nos oceanos do mundo são notoriamente não estudadas, deixando espaços em branco quando espécies desaparecem levando todos os seus segredos – até mesmo conhecimento de sua existência – junto com si mesmas.

Também é difícil saber quando uma espécie está verdadeiramente extinta. Algumas espécies reaparecem depois de terem sido dadas como extintas por décadas, alguma vezes por séculos. Oficialmente, espécies comumente não são consideradas “extintas” até que muito tempo passe e nenhuma aparição ocorra, como por exemplo, por cinquenta anos. Ainda assim, com avisos de muitos conservacionistas e biólogos de que estamos no meio de uma extinção em massa causada pelos humanos, a qual pode se provar ainda maior que a dos dinossauros, é importante reconhecer espécies quase extintas antes que tenhamos a certeza de seu desaparecimento total, nem que seja só pra lembrar a nós mesmos o impacto de nossos erros.

O golfinho baiji. Foto de Wang Ding e cortesia do Instituto de Hidrobiologia, Academia de Ciências Chinesa.
O Rio Yangtze, ponto de extinção. A extinção mais publicada na última década é do baiji, também conhecido como o golfinho do rio Yangtze.

Apesar da evolução do baiji datar de 20 milhões de anos atrás, ele não pôde sobreviver a explosão de desenvolvimento da China. Uma combinação de danos, tráfego de barcos, poluição, pesca excessiva e pesca elétrica, resultou no fim da espécie e deu ao baiji o duvidoso título de primeiro mamífero marinho a ser extinto desde os anos 50. O golfinho era personagem de mitos Chineses e era conhecido coloquialmente como 'Deus do Rio Yangtze', mas nada disso pôde salvá-lo de forças econômicas destruidoras.

Mas o baiji não está sozinho, outro residente do Yangtze pode ter desaparecido recentemente. Um estudo recente do peixe-remo chinês, um dos maiores peixes de água doce do mundo, não conseguiu encontrar sequer um indivíduo da espécie. Enquanto os pesquisadores acreditam que o peixe ainda sobreviva, ninguém sabe ao certo – e ninguém sabe por quanto tempo ele pode resistir em ambientes altamente degradados. O peixe-remo chinês tem sido dizimado pelos mesmo motivos do baiji: danos, tráfego e poluição, embora a pesca excessiva seja a principal causa. O último peixe-remo chinês de que se tem registro foi morto em 2007 pela pesca ilegal.

A não ser que a China aja rapidamente outras espécies do outrora fabuloso Yangtze não sobreviverão à próxima década, incluindo as toninhas finless, o esturjão do Yangtze e o jacaré chinês (embora o jacaré sobreviva bem em cativeiro).
Fonte:pt.mongabay.com

Estamos surdos...estamos cegos...só não estamos mudos.
Lindos animais desaparecendo por nossa culpa.
Que Deus tenha piedade de nós.


sábado, 13 de agosto de 2011

Feneco


Raposa do Deserto/Feneco

NOME COMUM: Feneco argelino
NOME CIENTÍFICO: Vulpes zerda anteriomnte era Fennecus zerda
NOME EM INGLÊS: Fennec Fox ou Desert Fox
NOME EM ESPANHOL: zorro, zorrito,
NOME EM FRANCÊS: fennec, renard des sables
NOME EM ALEMÃO: Fennek, Wstenfuchs,
NOME EM SUECO: fennek, rkenrv,
NOME EM DINAMARQUÊS: rkenrv
NOME EM ISLÂNDES: tfa, refur,
NOME EM ÁRABE: tha`lab saharawi

FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnivora
FAMÍLIA: Canidae
COMPRIMENTO: 40 cm, mais de 25 cm de cauda
ALTURA: 20 cm. ORELHAS: 15cm
PESO: 1,5 kg
TEMPO DE VIDA: 15 anos
NÚMERO DE FILHOTES: 2 a 5 filhotes
MATURIDADE SEXUAL: por volta de
PERÍODO DE GESTAÇÃO: 51 dias.

São animais de pequenas dimensões, com pelagem cor de areia (que absorve pouca radiação luminosa, durante o dia, devido à sua tonalidade clara) e com orelhas enormes relativamente ao corpo (com cerca de 15 cm), que funcionam como superfícies de transferência de calor para a atmosfera e conferem excelentes capacidades auditivas ao animal. As almofadas das patas estão cobertas por pêlos para facilitar as caminhadas na areia do deserto.

Alimentação:
Alimentam-se de insetos, lagartos, ovos, crias de aves, pequenos roedores e plantas. Sobrevivem muito tempo sem beber água, obtendo os líquidos necessários a partir dos alimentos.

Comportamento:Durante o dia permanecem no interior das tocas que escavam muito facilmente e rapidamente na areia. São animais de hábitos noturnos e sociáveis, mas caçam sozinhos. Vivem em grupos de 10 a 15 indivíduos, com um macho dominante.

Reprodução:Em cativeiro, acasalam normalmente em Janeiro ou Fevereiro. Durante a época de reprodução, os machos marcam o território com urina e são relativamente agressivos. O período de gestação é de 50 a 52 dias, após os quais nascem duas a cinco crias, no interior de uma toca. O macho defende a entrada da toca. As crias são amamentadas durante 61 a 70 dias. Atingem a maturidade sexual aos 11 meses de idade.

Estatuto de conservação e fatores de ameaça:
Esta espécie está ameaçada, embora o seu estatuto ainda seja insuficientemente conhecido (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza). As suas principais ameaças são a caça e a captura para o tráfico de animais. Atualmente, apenas existem populações fragmentadas no Norte da África e a espécie já é muito rara na Península Arábica.
Fonte:Blog vida selvagem.

Novamente a caça e a captura para tráfico.ameaçando uma linda espécie animal. acho interessante como são adaptados a vida no deserto. A sábia Natureza.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Camelo.


Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Artiodactyla
Família Camelidae
Gênero Camelus
O Gênero Camelus abriga duas espécies: o camelo bactriano, também chamado de camelo-asiático, ou unicamente camelo – Camelus ferus; e o dromedário, Camelus dromedarius. De cores que variam do branco ao castanho-escuro, e dotados de um longo pescoço, tais animais têm grande porte, podendo atingir dois metros e meio de comprimento, meio metro de cauda e até 900kg.
Desprovidos de casco, possuem apenas dois dedos em cada pé, com longas unhas; e a sola das patas é achatada e almofadada. Não possuem chifres nem cornos, mas crina e barba estão presentes. São herbívoros ruminantes e vivem em bandos. Podem aguentar temperaturas extremas, em curto intervalo de tempo. Além disso, conseguem suportar o calor de até 40°C, sem suarem; e, na falta de água, conseguem perder até 100 litros deste solvente, contido em seus tecidos corporais, sem comprometer a saúde.

Os representantes deste gênero começaram a ser domesticados há cerca de 4500 anos, para serem utilizados como eficientes meios de transporte. Seu leite, carne, lã e pele foram, e ainda são, utilizados na alimentação e fabricação de roupas e tendas. Na atualidade, são encontrados na Ásia, África, América e Oceania, mais especificamente na Austrália, sendo a grande maioria domesticada.

Atingem a maturidade sexual aos cinco anos de idade e a gestação dura aproximadamente um ano. Geralmente, dá origem a um único filhote, que já nasce com uma pequena corcova e pelagem espessa. A expectativa de vida é em torno de cinquenta anos.

Como estratégia de defesa, podem dar coices, cuspir saliva ou conteúdos estomacais, ou mesmo morder. Entretanto, como são animais pacíficos, tais atitudes ocorrem em situações extremas.
O camelo é nativo da Ásia Central e o dromedário, do nordeste da África e da porção oeste da Ásia. A diferença visível entre estes dois animais é quanto às suas corcovas (ou bossas): o primeiro possui duas corcovas; e no segundo, apenas uma é visível. Estas são estruturas de reservas, sendo por isso que, quando estão bem alimentados, suas corcovas se apresentam cheias e altas. Desta forma, elas podem pesar até 35 quilos e, em razão de sua presença, esses animais conseguem viver por até duas semanas sem precisar se alimentar.

Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), o camelo selvagem se encontra criticamente em perigo. Já o dromedário selvagem se encontra extinto da natureza, uma vez que só são encontrados exemplares domesticados.

Animal totalmente adaptado ao seu meio. A natureza mostrando sua perfeição. Pena que estejam quase extintos, gosto dos animais livres, junto aos seus semelhantes, em família, não poderia ser diferente.

sábado, 23 de julho de 2011

Águia Dourada.


Nome científico: Aquila chrysaetos
Nome em Inglês: Golden Eagle
Outros Nomes: American War Bird (Pássaro de Guerra americano) ou the Bird of Jupiter (Pássaro de Júpiter).

Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae
Comprimento: 30 ~ 40cm
Peso: 4 a 6 kg.
Envergadura: 183 ~ 244cm.
Ninhada: de 1 a 4 ovos (normalmente 2)
Período de Incubação: 35 a 45 dias

Características Físicas: As asas são grandes e arredondadas. Machos e fêmeas são semelhantes na aparência, porém, as fêmeas são maiores que o macho. A Plumagem do adulto, se forma entre os 4-6 anos de idade, é largamente marrom, escurecendo mais próximo às asas. O rabo é marrom cinzento. Debaixo das asas aparece um castanho cinza, enquanto a cabeça, corpo e penas menores no das asas são escuras. As penas da cabeça e nuca de seu pescoço são marrom dourado, por isso o seu nome águia-dourada. Os olhos de adultos são marrom escuro. Seu bico e garras são pretas, enquanto os pés são amarelos. As pernas são emplumadas até os dedão do pé.

Alimentação: Sua dieta inclui mamíferos principalmente pequenos como coelhos e lebres como também roedores maiores. Aproximadamente 20% da dieta são compostos de pássaros e répteis. Foram vistos águias douradas capturar pássaros voadores grandes como gansos. Eles também foram vistos, ocasionalmente, comendo carne putrefata. Suas comidas habituais são: coelhos, marmotas, e esquilos. Um casal de águias caçará freqüentemente juntos; um persegue a presa para esgotamento, e o outro desce rápido e pega a presa. Um pássaro pode levar até 8 libras em vôo. A águia dourada ficou conhecida por mergulhar para pegar sua presa a velocidades calculada de 150-200 mph.

Reprodução: Estação de cria começa em meio-janeiro e continua em maio - setembro, entretanto pode variar de acordo com região geográfica. Cada casal pode ter até 10 ninhos, mas só 2-3 são usados em rotação. Alguns casais usam o mesmo ninho cada ano, enquanto outros usam os ninhos alternando os anos. O mesmo ninho pode ser usado por gerações. O ninho normalmente é construído em um precipício alto, entretanto podem ser usadas árvores se precipícios não estão disponíveis. O local de ninho preferido é onde a presa pode ser avistada facilmente. O ninho pode ser enorme se o local permite. Alguns ninhos de precipício mediram 8-10 pés por e 3-4 pés profundamente. É volumoso e é composto de varas, ramos, raizes, ervas daninhas, e mato. A fêmea é responsável pela maioria da incubação, entretanto o macho freqüentemente ajuda. Eles podem botar 1-4 ovos, entretanto dois são muito comuns. Os ovos são branco sujo e manchado ou manchado com marrom ou marrom avermelhado. A Incubação dura durante 35-45 dias. Os filhotes que nascem primeiro e são mais fortes,o filhote é dependente de seus pais durante 30 dias ou mais.

Comportamento: As Águias Douradas formam casais, e um casal precisa até 35 milhas de território para caçar. Um pássaro pode levar até 8 libras durante vôo. Pode voar até 80 mph, entretanto a velocidade comum é 28-32 mph, e foi dito que mergulha a velocidades de 200 mph para pegar uma presa que avistou. A maioria das águias douradas no Alasca e Canadá viajam para o sul no outono quando a provisão de comida começa a faltar no norte. Mas nem todas as águias migram; alguns ficam no Alasca, Canadá meridional, e o E.U.A. do norte.

Habitat: A Águia Dourada existe na Eurasia e África do Norte e na América do Norte. O alcance de procriação na América Norte inclui o México norte-central, os Estados Unidos ocidentais como como Dakotas, Kansas e Texas, também o Alasca, e pelo norte do Canadá. Não existe nenhum registro de ninhos em Minnesota. Durante o inverno eles podem ser achados no Alasca meridional e Canadá, os Estados Unidos ocidentais e México. São vistas alguns Águias Douradas em Minnesota todos os outonos durante migração e ocasionalmente no rio Mississippi durante o inverno.

As Águias Douradas são protegidas pelo governo dos Estados Unidos e, são consideradas ameaçadas de extinção. A caça, a elimininação de presas por alteração do habitat natural e o envenenamento por mercúrio são os fatores principais que limitam as populações dessa ave. As águias -douradas abandonam seus ninhos durante a incubação se foram pertubadas.

Fonte: http://www.saudeanimal.com.br

domingo, 10 de julho de 2011

Urso Preto


Nome Comum: Urso-preto ou baribal
Nome em inglês: American black bear
Nome em espanhol: Oso negro americano
Nome científico: Ursus americanus
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Ursidae
Gênero: Helarctos
Comprimento: 1,30 e 1,80 metros
Altura de ombro: 1.20 m
Peso: até 250 kg
Reprodução: As fêmeas do urso-negro normalmente têm suas primeiras crias aos cinco ou seis anos de idade, e se acasalam de maio a agosto. As crias permanecem com as mães cerca de 17 meses, passando o seu primeiro aniversário com ela numa toca de Inverno. Dado que a fêmea dá à luz no Verão, após a partida da sua cria anterior.
Maturidade Sexual: 3 a 6 anos de idade
Acasalamento: maio-agosto
Gestação: 210 a 215 dias
Período de hibernação: 2 a 7 meses. Existem ursos que não hibernam
Nascimento: novembro-fevereiro
Desmame: 4 meses de idade
Intervalo entre as ninhadas: 2 anos
Nº de crías por Fêmeas: 1 a 4. Nascem durante a hibernação pesando cerca de 450 gramas. A mãe cuida deles por cerca de dois anos.
Tempo de vida em cativeiro: de 30 a 40 anos
Distribuição demográfica: originário do México, Estados Unidos e Canadá.
Habitat: Ele vive nas florestas de coníferas das regiões subárticas, na tundra aberta e terras baixas, perto de rios e água corrente, e mudam seu habitat de acordo com a estação do ano. No verão, o urso-negro prefere grandes áreas florestais. Já na primavera, procura os grandes rios onde gosta de pegar peixes.
Alimentação: Como são onívoros, os ursos-negros norte-americanos se alimentam de frutas silvestres, raízes e bolotas, assim como peixe, carniça e insetos. Se houver comida suficiente disponível, eles podem comer até 20 quilos por dia. Antes de entrarem em hibernação, eles chegam a engordar 2,5 quilos por dia.
Característica Física: Os ursos-negros têm pelagens de diferentes colorações – do preto ao azul-acinzentado, do marrom ao canela, ocre e bege – dependendo da subespécie. Normalmente, eles têm uma marca branca em forma de estrela no tórax. O pêlo do chamado urso “cinnamon” (canela) brilha em um tom castanhoo-avermelhado. Em contraste, o urso Kermode das costas do Alasca tem nomes curiosos, como urso branco, “fantasma” ou “espírito”, devido ao pêlo louro claro ou branco. Já os ursos-negros em tons castanho-chocolate podem ser diferenciados dos ursos-pardos pelo dorso arredondado e a ausência da corcova de músculos na nuca, que caracteriza estes últimos.
Estilo de vida: Os ursos-negros são solitários e vagueiam por um território fixo. As fêmeas grávidas e os machos de regiões mais frias hibernam durante o inverno, por um período de até sete meses.
Status: O número de ursos-negros norte-americanos é estimado em aproximadamente 500.000, e é considerado estável. Somente as populações do leste dos Estados Unidos estão em perigo de extinção.
Quando é atacado, o urso-negro distribui vigorosos golpes com suas patas. No entanto, ele geralmente é um dos mais pacíficos entre os grandes ursos. Como é um escalador ágil, devido a suas garras afiadas, ele normalmente procura refúgio no alto das árvores.
Desde pequeno, o urso-negro tem grande habilidade para subir em árvores e montanhas. É principalmente um habitante da floresta, mas sua pelagem espessa permitiu que se dispersasse para o norte até os limites da tundra.
Passam o inverno sozinhos, dormingo (hibernando) numa caverna, em uma confortável cama de folhas. É ali que nascem os filhotes. Ficam com a mãe até os dois anos, quando atingem um tamanho razoável e habilidade prórpias dos adultos.
Fonte: www.saudeanimal.com.br

Uma das coisas que me fez pensar muito sobre a total falta de bom senso de alguns
humanos, foi o fato de saber que este tipo de Urso não emite som como já vimos no
cinema, é um animal calmo de certa forma pacífico,não ataca humanos, pelo contrário
foge deles. Já vi muitas mentiras sobre animais. Devemos deixa-los em paz só isso.

domingo, 3 de julho de 2011

Frango D'água Azul.


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Gruiformes
Família: Rallidae
Género: Porphryrio
Espécie: P. martinica
Nome científico: Porphryrio martinica

Descrição
Porphyrio martinica é uma espécie de ave aquática migratória conhecida como frango-d'água-azul. Tem tamanho máximo de 36 centímetros.

Na fisionomia, esta ave apresenta, na fase jovem, as partes inferiores brancas, pernas e bicos amarelos, e as partes superiores em tom ocre. A população do frango-d'água-azul, também conhecido por maranhão e tauá-tauá-azul, está em declínio.

E mais uma vez a razão tem a mão do homem. Isso porque em algumas regiões, além de os ovos serem consumidos, comprometendo as gerações futuras, a ave é presa fácil a partir de março, quando as penas de suas asas são trocadas e, naturalmente, isso a impede de voar.
Sobretudo nesta situação, costuma andar sobre a vegetação (embora isso seja praxe normalmente).

Soma-se a isso, morre também em razão dos pesticidas usados em arrozais (lugar que visita com frequência).
Apesar de viver em áreas alagadas, o frango-d'água-azul nada pouco e não se arrisca em águas mais abertas.

Vez ou outra, como voa bem, descansa em navios em alto mar (a mais de 100 quilômetros da costa). E pousa também em arbustos, galhos ou postes de cerca.

Alimentação
Insetos aquáticos, anfíbios, peixinhos, aranhas e sementes.

Reprodução
Os ninhos são construídos em terrenos pantanosos, à base de gramíneas, ou em pés de arroz, um pouco acima da água. A fêmea põe de 4 a 5 ovos, que têm características bem específicas: são rosados, pontilhados de marrom.

Os filhotes costumam acompanhar os pais e, quando ameaçados, mergulham sob as plantas flutuantes para fugir do perigo.

Habitat e Distribuição Geográfica
avistado em todo o Brasil. Migratório, praticamente desaparece do Sul do País no inverno. Também é encontrado do Sudeste dos Estados Unidos e México até o Norte da Argentina, habitando Pântanos, lagos com margens pantanosas, brejos e campos de arroz inundados.
Fonte.zoovirtualbr.

Ser evoluído é não destruir o futuro. Temos muito a aprender...

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Peixe Boi.


O lamatim tambem é chamado de peixe boi na Amazônia devido ao seu hábito de pastar plantas aquáticas e o capim inundados pelas enchentes dos rios. Ele pasta como um boi e isso torna sua caça muito fácil para os indígenas. De manhã os caçadores encontram o lugar onde o peixe boi esteve pastando a noite anterior. Então pela tardinha, eles vem numa canoa e esperam. O lamatim não é cauteloso, o barulho que faz ao pastar pode ser ouvido a centenas de metros. É fácil, por isso, pesca-lo com arpão.

Existem 3 espécies de lamatim, duas Americanas e uma espécie Africana que vive nos rios e lagos do Senegal e Congo. O lamatim e um animal preguiçoso que vive em pares ou em grupos pequenos. O filhote nasce debaixo da água, mas é logo trazido pela mãe à superficie. É amamentando até os 18 meses e permanece junto dos pais por outros seis meses.
O peixe-boi é caçado por causa de sua gordura, pele e carne.
Em alguns lugares essa caça tem sido limitada.

FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Sirenia
FAMILIA: Trichechidae
CARACTERISTICAS: Comprimento: de 2,5 a 4 m mais ou menos.
Peso: 600 quilos
Filhote: l metro, 20 quilos
Cauda: chata e redonda (nadadeira caudal)
Duas nadadeiras peitorais com 4 unhas chatas cada
Gestação: 152 a 180 dias.

A expedição dos cientistas alcançou o sul da Flórida. No paraíso de turistas, uma criatura de peso se esconde para escapar da morte: o peixe-boi. Ele já foi confundido com sereia, por causa do barulho que faz. Foi assim que enganou os marinheiros de primeira viagem pela América.

A 500 quilômetros a noroeste de Miami, o lugar virou uma espécie de "país do peixe-boi". O Rio Cristal, com águas claras e fundo de areia, é o refúgio perfeito para ele, com a proteção de um batalhão de cientistas. A vigilância é discreta, mas permanente, porque o lugar é uma região turística, com iates de luxo e muitos banhistas.

O peixe-boi é tímido, solitário, prefere as águas mornas onde proliferam algas e jacintos. É na Flórida que ele tem comida à vontade e aconchego durante o inverno americano. O berçário é outra preocupação dos biólogos. O perigo maior é motor das lanchas, que assusta, polui e atropela a paz.

Primeiro foi na terra, há mais ou menos 50 milhões de anos. Estes mamíferos acabaram sendo expulsos por outros gigantes, na briga por comida. Devoradores de folhas, eles acabaram indo encontrar nas águas o sustento para viver até hoje.

Sessenta quilos de ervas marinhas - ração diária de um peixe-boi. A poluição, a mudança de clima e os predadores humanos são os principais inimigos no Rio Cristal e em toda parte. No Brasil, também estão ameaçados.

Na reserva da Flórida, tem até um hospital para os bebês órfãos e os adultos estressados. No local, os doutores estão de olho em todos os movimentos de todos do grupo. Até a respiração é controlada à distância.

Na calmaria do Rio Cristal, o peixe-boi vai conquistando simpatia. Ele é outra jóia da água aqui na Terra.

Peixe-boi da Amazônia é o menor membro da Ordem Sirenia, alcançando um comprimento de 2,8 a 4,0 m e pesando até 600 kg. Seu couro é extremamente grosso e resistente. A maioria dos indivíduos tem uma mancha branca irregular na região ventral. Esta característica, juntamente com a ausência de unhas nas nadadeiras peitorais, o distingue do peixe-boi da Flórida e da África.

DISTRIBUIÇÃO
Espécie exclusivamente de água doce, distribuído por toda a bacia Amazônica.

STATUS
Considerado vulnerável pela IUCN (União Mundial Para a Natureza) e classificado como ameaçado de extinção no Brasil pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama, está incluído no Apêndice I (Espécies Ameaçadas de Extinção) da CITES (Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Flora e Fauna Selvagem).

HABITAT
Encontrado nos três tipos de águas da Amazônia - branca, preta e clara, durante a estação de cheia deslocam-se para áreas de várzea e igapó (mata inundada) para aproveitar a grande quantidade de alimento. Durante a época seca retornam aos lagos permanentes e canais mais profundos.

COMPORTAMENTO
Considerado um animal solitário, seu metabolismo é de cerca de 36% do metabolismo previsto para um mamífero terrestre de mesmo porte, o que permite permanecer até vinte minutos embaixo da água. Seus movimentos são lentos e dóceis.

ALIMENTAÇÃO
Essencialmente herbívoros, consomem diariamente cerca de 8% do seu peso corporal em plantas aquáticas e semi-aquáticas.

REPRODUÇÃO
O tempo de gestação é de doze meses e os nascimentos ocorrem no início da enchente, quando grandes quantidades de plantas estão disponíveis. Acredita-se que a maturidade sexual ocorre entre cinco e dez anos. Cada fêmea produz um filhote a cada 2,5 a 5 anos. O filhote pode permanecer com a mãe por mais de dois anos. No dia 8 de abril de 1998 nasceu no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Erê, o primeiro filhote desta espécie criada em cativeiro, o que demostrou ser possível evitar que o peixe boi da Amazônia desapareça.

AMEAÇAS
No passado os peixes-boi foram muito caçados pela sua carne e couro. Hoje, a caça é feita principalmente pelas populações ribeirinhas exclusivamente pela carne. Além de caça, as principais ameaças são a destruição e a degradação do habitat pela liberação de mercúrio nos rios, agrotóxicos e exploração de gás e óleo. Ocasionalmente filhotes são acidentalmente mortos em redes de pesca. Represas hidrelétricas atuam como barreiras e isolam as populações, limitando a sua variação genética.
Fonte: www.achetudoeregiao.com.br

Sonho com o dia que todos os humanos percebam o bem que fazemos a nós mesmos
em preservar a Natureza e estes maravilhosos Animais.

sábado, 11 de junho de 2011

Koala.


Nome científico: Phascolarctos cinereus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Marsupialia
Ordem: Diprotodontia
Família: Phascolarctidae
Espécie: P. cinereus

Apresentação
O Koala é um dos animais mais procurados e que mais curiosidade desperta nas pessoas. A sua popularidade advém não só das suas características físicas, como também do seu comportamento, pois é um animal bastante tranquilo. As suas orelhas e nariz bem característicos, bem como o seu pêlo, fazem parte do imaginário das crianças de todo o mundo e nem os adultos conseguem ser indiferentes perante a presença de um destes simpáticos animais.
O Phascolarctos cinerus é a espécie mais comum, existindo três subespécies com distruibuição muito precisa e localizada.
Koala, no dialeto autóctone dos aborígenes, que dizer “que não bebe”, o que está de acordo com os hábitos alimentares deste animal, já que a quase totalidade de líquidos que ingere provém das folhas de eucalipto.

Distribuição
Os Koalas habitam vastas áreas do território australiano, podendo ser encontrados em maior número no Nordeste e Sudeste deste vasto território.
A sua distribuição tem muito a ver com o tipo de eucalipto que existe em cada área, já que a base da sua alimentação compreende apenas cerca de vinte das mais de três centenas de espécies de eucaliptos que podem ser encontradas na Austrália.
Apesar de serem muito lentos e evitarem gastar demasiadas energias, os koalas sobem às copas destas árvores, onde encontram as folhas mais tenras, por forma a facilitar o processo digestivo.

Dada a pobreza da sua alimentação, os koalas necessitam de dormir muitas horas. Um animal adulto dorme entre 16 e 18 horas por dia, sendo as restantes dedicadas quase exclusivamente à alimentação e à sua procura.

Apesar de o número de indivíduos ter descido muito, relativamente à altura da chegada dos europeus ao território australiano, a verdade é que esta espécie não está verdadeiramente ameaçada. Nos últimos anos, a quantidade de animais recenseados tem mesmo aumentado, graças à protecção que o governo australiano tem dado a esta espécie, chegando a fazer reintrodução de animais em zonas de onde tinha desaparecido, ou onde já havia poucos exemplares.
Alguns anos após a chegada dos europeus, era moda ter uma pele de Koala como troféu. Dada a sua natural lentidão, os Koalas eram alvos fáceis e nem sequer mostravam medo dos homens, já que até aí só conheciam os aborígenes, que os respeitavam, como respeitam todos os animais, limitando estritamente a caça (sobretudo de cangurus, a sua alimentação predileta) ao mínimo necessário.
Neste momento, o maior perigo para os Koalas são os lenhadores, que devastam grandes áreas de floresta para aproveitamento da madeira, e os cães de caça que com muita facilidade os apanham enquanto mudam de árvore.
As outras causas de mortalidade são os frequentes atropelamentos durante a noite, período em que os Koalas estão mais ativos e se deslocam, e os violentos fogos florestais que têm ocorrido durante os últimos anos.

Os Koalas são animais de hábitos solitários. Quanto muito, vivem próximos uns dos outros, mas nunca em grupos superiores a dez elementos, na maioria das vezes constituídos por várias fêmeas em idade fértil e um macho dominante, que controla o seu harém.

Gestação e maturidade sexual
Os Koalas atingem a maturidade sexual por volta dos 3 a 4 anos, sendo que as fêmeas são mais precoces. O tempo de gestação ronda os 33 a 36 dias, após o que nasce uma pequena e imatura cria, que rapidamente se aloja na bolsa da mãe, guiada pelo cheiro do leite, e aí permanece durante cerca de seis meses, onde se desenvolve até ter força suficiente para andar agarrado à progenitora em boas condições de segurança e ter alguma autonomia. Depois disso, e durante mais alguns meses, vive agarrado às costas da mãe, enquanto está acordado, recolhendo à bolsa para dormir e mamar. Por volta dos doze meses, torna-se independente.
É muito raro o nascimento múltiplo de crias, embora por vezes tal suceda.
As fêmeas Koala são das poucas mães que adotam crias órfãs.

Longevidade, tamanho e peso
Os Koalas têm uma esperança de vida de cerca de 15 anos, podem medir até cerca de 60 cm e os maiores exemplares pesar 12 kg.
Fonte. www.bicharada.net

Lindos, calmos, carinhosos. exemplo para nós humanos.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Azulão.


Nome Popular: AZULÃO
Nome Científico: Cyanocompsa brissonii
Categoria: Aves
Subcategoria: Pássaros

DISTRIBUIÇÃO
Do Nordeste até o Sul, Goiás e Mato Grosso.

POSTURA
2 a 3 ovos

HABITAT
Matas não muito densas.

INCUBAÇÃO
13 dias

FÊMEAS E JOVENS
As fêmeas e os jovens são marrons.

OUTRAS FORMAS
Na região Amazônica ocorre uma espécie um pouco mais escura e com bico ligeiramente mais fino, que apresenta fêmeas e jovens marrons de tom bem escuro.

TIPO DE NINHO
Em forma de taça.
Aceitam perfeitamente ninhos de corda de 10 cm de diâmetro.

TAMANHO
15,5 cm.
Esta espécie além de ser um pássaro belíssimo, é também muito apreciado pelo seu canto maravilhoso.

Na natureza, a alimentação é muito variada, consomem semente de capim ainda verdes; pequenas frutas silvestres e todo tipo de insetos, o bico é forte, mas aprecia muito as comidas macias.

O número de ovos de cada postura é quase sempre 2, às vezes 3. O filhote nasce aos treze dias depois de a fêmea deitar e sai do ninho aos dezesseis dias de idade.

Fonte: www.fazendavisconde.com.br

Volto a falar que devemos defender as matas e biomas destes animais,sonho que seja possível que um dia todos os homens tenham isto em mente.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Cachorro Vinagre


Nome popular: Cachorro-vinagre
Nome científico: Spheotos venaticus
Onde vive: Panamá, Peru, Brasil Central
Quanto pesa: 7 quilos
Quanto vive: 10 anos
Quanto mede: 75 cm
Habitat: Cerrados e savanas
Filhotes: Quatro a seis, gestação de 65 dias

O cachorro-vinagre é um daqueles animais que nunca foi abundante na natureza e por isso mesmo especialistas do mundo inteiro tentam reproduzi-lo em cativeiro, o que foi feito com muito sucesso na Alemanha. Daquele país vieram vários desses animais para zoológicos brasileiros, onde agora o cachorro-vinagre começa a se multiplicar, mas mesmo assim é um dos animais considerados sob ameaça na lista publicada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Embora seja canídeo, o cachorro-vinagre tem um rabo muito curto e o menor número de dentes na família do cachorro, apenas 38. O nome cachorro-vinagre deriva de sua cor, avinagrada, mas pouca coisa se sabe sobre o animal, que hoje vive em 34 zoológicos ao redor do mundo, que têm 162 exemplares. O interessante é que, se mantidos juntos pais e filhos, só a fêmea principal se reproduz.

Caçador cooperativo, o cachorro-vinagre caça com a família, inclusive filhotes, e é tão bom nadador que, se sua presa tenta fugir pela água, ele vai capturá-la no meio do rio ou do lago.

Esse animal é corajoso também. Ataca presas muito maiores do que ele e, quando vai ter os filhotes, a fêmea expulsa um tatu ou outro animal da toca e toma conta do buraco. O cachorro-vinagre se alimenta de roedores, principalmente paca, cutia e capivara.

Fonte: www.jperegrino.com.br
Lindo. Bom saber que ainda existe cachorros selvagens.
Temos que preservar nossas matas. Assim preservamos estas
lindas espécies e a nossa também.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Urso Polar.


Urso Polar

Seu nome científico é Thalarctos maritimus da ordem dos Carnivora (carnívoro) e da família Ursidae (Ursos). O urso-polar é uma das maiores espécies de urso. Alguns exemplares podem atingir cerca de 2 metros de comprimento e pesar 700 kilos. Embora pesado e maciço, move-se com facilidade na paisagem branca do Ártico. O pêlo longo e gorduroso mantém seu corpo aquecido, e a camada de gordura subcutânea é uma proteção adicional contra o frio.

Bom pescador e caçador, o urso-polar investe contra suas pressas na água ou em terra firme. Na água sente-se à vontade porque a gordura e o ar nos pulmões permitem que ele flutue com facilidade. Além disso, as membranas entre os dedos fazem do urso-polar um nadador mais eficiente que os outros ursos: é o único que dispõe desse recurso.

O urso-polar acasala na primavera. No outono, as fêmeas grávidas escavam uma toca e caem num estado semi-sonolência. Os filhotes nascem nesse abrigo, durante o inverno.

A ninhada é, no máximo, de três filhotes. Estes nascem cegos e sem pêlos, e são amamentados por cerca de três meses e meio.

Nadador lento (sua média é 4km/h), porém excepcionalmente resistente, o urso-polar pode permanecer na água durante horas. Ao nadar, ele usa apenas as patas anteriores para a propulsão.

Os pêlos na planta dos pés protegem o urso-polar do frio e oferecem-lhe mais firmeza ao caminhar sobre o gelo.

Distribuição geográfica: espécie exclusiva do hemisfério norte, o urso-polar habita as regiões do Ártico (Alasca, norte do Canadá, Groenlândia, extremo norte da Europa e Sibéria).

Habitat: os gelos eternos da calota polar, ilhas do oceano glacial Ártico e as costas setentrionais da América e Eurásia.
Medidas de proteção: o meio inóspito do Ártico torna difícil um calculo do número de ursos-polares; estima-se que existem atualmente cerca de 20.000. Esse número reduzido é atribuido por diversos fatores - a caça de que tem sido vítima, ao longo do tempo, e causas naturais.

O urso-polar vive em grupos pequenos de três ou quatro indivíduos, e, por isso, fica mais exposto a agressões externas. A fêmea dá à luz uma vez por ano, e a cria é, no máximo, de três filhotes com dito antes, - número muito pequeno, que não favorece o aumento da espécie. Até os dois ou três primeiros anos de vida, os filhotes permanecem com a mãe, com quem aprendem a caçar e a sobreviver. Nesse período, são extremamente indefesos e presas freqüentes do lobo, um de seus inimigos naturais.

O urso-polar goza de proteção na Ex-União Soviética desde 1.956. No entanto, só em 1.973 a dinamarca, a Noruega, o Canadá, os Estados Unidos e a própria Ex-União Soviética se assossiaram num plano internacional de preservação da espécie. A caça foi proibida em águas internacionais, mas reconheceu-se esse direito às populações indígenas (esquimós). Ficou terminantemente proibida a caça de avião, um "esporte" muito praticado por milionários norte-americanos, bem como qualquer tipo de caça motorizada. Fêmeas e filhotes gozam de proteção absoluta.

Fonte: www.geocities.com

Caçar Animais de Avião como esporte. Nossa!
Quando será que nós humanos vamos crescer?

domingo, 1 de maio de 2011

Mono-Carvoeiro.


MONO-CARVOEIRO

O muriqui ou mono-carvoeiro é um macaco cujo nome científico é Brachyteles arachnoides. Considerado o maior entre os primatas do continente americano, encontrado originariamente na Mata Atlântica brasileira, consta da Lista Vermelha da UICN na categoria Em perigo crítico. É um dos primatas mais ameaçados do mundo.

Endêmico da Mata Atlântica do sudeste do Brasil (do sul da Bahia até São Paulo), sofre os efeitos do antropismo por várias vertentes:

destruição da floresta que é seu habitat original
caça ilegal na áreas estatais preservadas
comércio ilegal em áreas privadas
É um animal dócil, de cor clara, pêlo longo e macio, e tem a face negra contornada de branco. De cauda preênsil, braços e pernas longos e finos, gosta de sa balançar nas árvores pela cauda. O adulto mede 80 cm da cabeça à cauda, e pesa 15 kg.

De hábitos diurnos, come folhas, frutas e flores. Vive em pequenos grupos, no estrato superior da floresta. Dorme boa parte do dia.

INICIATIVAS DE CONSERVAÇÃO

A Associação Pró-Muriqui desenvolve pesquisas com o Muriqui do Sul no Estado de São Paulo. Este é o único estudo de longo prazo com mono-carvoeiros em florestas não fragmentadas do Brasil. O principal foco de atuação destas pesquisas situa-se no Continuum Ecológico de Paranapiacaba, o maior remanescente natural do Bioma Mata Atlântica ainda existente no país. Promove treinamento de jovens estudantes em primatologia de campo, visando à formação de recursos humanos que serão os futuros tomadores de decisão nas áreas de conservação e pesquisa.

O Programa Muriqui, do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, acompanha grupos da espécie, estudando suas rotas e hábitos. O projeto conta com o apoio do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, localizado em Cachoeira de Macacu.

O Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPE0 tem um programa de estudo e preservação do mono-carvoeiro no Paraná, em parceria com Wildlife Preservation Trust do Canadá (WPTC).

A Fundação Biodiversitas mantém duas RPPNs em Minas Gerais, a Mata do Sossego e a Fazenda Montes Claros.

Outros estudos importantes foram desenvolvidos com mono-carvoeiros existentes nas matas da Fazenda Barreiro Rico, em Anhembi, SP, de propriedade da família Reis de Magalhães.

Fonte: pt.wikipedia.org

Manter estes animais e seu habitat é conservar o Planeta e a nossa espécie.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Pica Pau de cara vermelha.


CARACTERÍSTICAS

Mede 31 cm de comprimento. Tem a barriga barrada e um "V" branco nas costas, garganta negra, pescoço anterior e peito igualmente negros uniforme. Cabeça e topete vermelhos.

HABITAT

Mata rala de regiões campestres, florestas de galeria, palmais.

OCORRÊNCIA

Do Panamá à Bolívia, Paraguai, Argentina e Brasil, centro meridional até o Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.

HÁBITOS

Vivem solitários. O vôo obedece a um curso ondulado, alternam uma série de batidas rápidas com um fechar de asas ganhando e perdendo, respectivamente altura. Dormem sempre em ocos, onde também se abrigam da chuva pesada. Recolhem-se cedo para dormir e começam tarde as suas atividades. São agressivos.

ALIMENTAÇÃO

Larvas de insetos, sobretudo de besouros, batem sobre a casca da árvore tentando localizar um soar oco. Quando encontra um ponto, começa a martelar perfurando a casca, explora a cavidade com a língua pegajosa de ponta afilada, provida de corpúsculos táteis, que serve para espetar a presa. Também faz parte da sua alimentação formigas, seus ovos, larvas e cupins. Gosta de frutas como o mamão e a laranja.

REPRODUÇÃO

Produz um forte zunido com as asas quando, em vôo, o casal se encontra. O casal elabora uma cavidade na madeira, procuram sobretudo árvores mortas, as que resistem às queimadas, gostam de trabalhar em palmeiras e imbaúbas, preferem cavar na face que se inclina para o solo, o que facilita a proteção contra a chuva e a defesa da entrada. A entrada do ninho corresponde exatamente ao tamanho do seu corpo, excluindo a entrada de mamíferos e aves.

Põe de 2 a 4 ovos brancos, puros e brilhantes, o fundo da câmara é coberto uma fina camada de serragem. Ambos os sexos revezam-se no choco.

AMEAÇAS

A destruição da mata primária priva-os muito. O reflorestamento com eucaliptos e Pinus não favorece a existência dos pica-paus, o mesmo acontecendo com as capoeiras nativas, nas quais faltam árvores maiores e mais velhas para a instalação de seus ninhos para nidificarem. Os pica-paus são bastante sensíveis aos inseticidas. A existência de pica-paus pode até servir como indicador de que a respectiva biocenose (associação dos seres vivos em certa área, especialmente a alimentar) continua intacta. Muitas aves não conseguem cavar tocas e/ou buracos, aproveitando-se assim das moradias dos pica-paus. Os grandes benificiados são: periquitos, araçaris, pequenos mamíferos como os sagüis, mico-leões; répteis e anfíbios. São muito úteis ao homem, pois destroem grande quantidade de insetos e suas larvas que são nocivas à madeira.
Fonte:Portal São Francisco.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Papagaio Verdadeiro.


CARACTERÍSTICAS
É considerada a ave mais inteligente que existe, podendo até imitar a voz humana, isto ocorre por apresentar a língua carnosa e uma estrutura chamada siringe modificada. São animais de vida longa, podem chegar facilmente até os 80 anos, apesar dos animais que são retirados da natureza viver no máximo 15 anos devido a alimentação errada. Somente é possível dizer que é macho ou fêmea com exames especiais.
Mede cerca de 38 cm e pesa em torno de 400 g. Sua plumagem é predominantemente verde, apresentando a fronte azul com amarelo na cabeça envolvendo os olhos. Apresenta o encontro (parte superior da asa quando fechada) vermelho e o bico preto.
HABITAT
Vive em áreas de mata seca e úmida, também em campos, cerrados, palmeirais e beiras de rio.
OCORRÊNCIA
Desde a região nordeste passando pelo Brasil central até o sul do país, estendendo-se para a Argentina, Paraguai e Bolívia.
HÁBITOS
Fora do período reprodutivo são avistados em grandes bandos.
ALIMENTAÇÃO
Frugívoro, granívoro e larvas de insetos que encontra nas árvores frutíferas da região. Ele usa as patas para segurar os alimentos. Pode também ser avistado em áreas de grandes plantações (milho, girassol, sorgo) e pomares.
REPRODUÇÃO
Sua reprodução ocorre em períodos variados dependendo da localidade.
Após 5 anos de vida os papagaios procuram formar um casal, que se torna fiel por toda a vida. Este casal procura um oco de árvore e palmeiras ou ainda cupinzeiros de grande porte, onde preparam o ninho com madeira roída pelo forte bico, na época reprodutiva a fêmea coloca 3 a 4 ovos que são chocados durante 28 dias por ambos os pais, que também se revezam no cuidado com os filhotes que dura até a postura do próximo ano.
AMEAÇAS
É o papagaio mais procurado como animal de estimação por ser considerado um excelente "falador". Assim sendo, a captura para o comércio é a principal ameaça para a espécie. Em algumas regiões de sua ocorrência as populações estão sofrendo declínio acentuado.
Por Favor Homens e Mulheres de bom senso, não tenham pássaros em casa se gostam deles
defendam suas matas, seus biomas, é o melhor que podemos fazer por estas lindas criaturinhas.
Fonte: www.vivaterra.org.br

quarta-feira, 30 de março de 2011

Gorila



Os gorilas são mamíferos primatas pertencentes ao género Gorilla, endémicos das florestas tropicais do centro da África. O fato de compartilharem 98%-99% do DNA com os seres humanos faz dos gorilas o parente vivo mais próximo, logo depois dos bonobos e chimpanzés. O gorila é o maior primata atualmente.
Os gorilas vivem em florestas tropicais ou sub-tropicais. Apesar da sua área de distribuição abranger apenas uma pequena percentagem de África, os gorilas existem numa grande variedade de altitudes. Os gorilas-de-montanha (Gorilla beringei beringei) habitam as florestas montanhosas do Albertine Rift, existendo entre os 2.225 até aos 4.267 m. Os gorilas-do-ocidente moram em florestas densas e pântanos das terras baixas e marisma até ao nível do mar.

Etimologia
O médico e missionário estadunidense Thomas S. Savage descreveu o gorila-do-ocidente pela primeira vez (na altura como o nome Troglodytes gorilla) em 1847 a partir de espécimes obtidos em Libéria.
O nome deriva da palavra grega tranliterada Gorillai (uma "tribo de mulheres peludas") descrita por Hannon, o Navegador, um navegador cartaginês e possível visitante (cerca de 480 a.C.) à área da atual Serra Leoa. Na sua viagem, Hannon encontra o que considera pessoas selvagens e peludas numa ilha da costa ocidental africana. Três fêmeas foram capturadas e as suas peles levadas para Cartagena.

Fisiologia
Esqueleto de um gorila.
Os machos medem entre 1,65 e 2 metros de altura, e pesam entre 170 e 250 kg e as fêmeas a metade do peso dos machos, sendo considerado o maior dos primatas da atualidade. É capaz de levantar até 2 toneladas com os dois membros anteriores.
Os gorilas, geralmente, se locomovem em quatro patas. As suas extremidades anteriores são mais longas que as posteriorese semelhantes a braços, ainda são utilizadas também como ponto de apoio ao caminhar.
A estrutura facial do gorila é denominada de "mandíbula protuberante", já que ela é muito maior que o maxilar.
A gestação dura oito meses e meio e normalmente a próxima gestação só ocorre três ou quatro anos depois o nascimento, tempo este que os filhotes convivem com a mãe. A maturidade sexual é atingida entre 10 e 12 anos pelas fêmeas e entre 11 e 13 anos pelos machos, podendo ser modificados estes anos com a vivência nos cativeiros. E a esperança de vida oscila entre os trinta e cinqüenta anos, o record nesta categoria está com um gorila dum zoológico da Filadélfia que morreu aos 54 anos.
Sua dieta alimentar é, em grande parte, herbívora, uma vez que alimentam-se de frutas, folhas, brotos, mas também osinsectos compõem menos de 2% do seu cardápio.
Todos os gorilas compartilham o mesmo tipo sangüíneo, o tipo B, e assim como os humanos, cada indivíduo possui umaimpressão digital única.

Estado de conservação
Ambas espécies de gorila estão em perigo de extinção, e têm sido sujeitas a intensa caça furtiva. Ameaças à sobrevivência dos gorilas incluem destruição de habitat e ao mercado de carne de caça. Em 2004, uma população de algumas centenas de gorilas no Odzala National Park, na República do Congo foi essencialmente devastada pelo vírus ébola. Um estudo de 2006 publicado na revista Science concluiu que mais de 5000 gorilas podem ter morrido devido a surtos recentes do Ébola na África central. Os investigadores indicaram que isto em conjunção com a caça comercial cria uma "receita para uma extinção ecológica rápida." Esforços de conservação incluem o Great Apes Survival Project, uma parceria entre a Organização das Nações Unidas para o Meio Ambiente e a UNESCO; e ainda um tratado internacional, chamado Gorilla agreement em inglês, concluído sob o auspício da Convenção sobre Espécies Migratórias O Gorila Agreement é o primeiro instrumento legal apontado exclusivamente à conservação do gorila e entrou em funcionamento em 1 de Junho de 2008.
Em Agosto de 2008, um estudo da Wildlife Conservation Society, anunciou a existência de uma população previamente desconhecida nas florestas do Congo, o que duplicou o número de gorilas conhecidos na natureza para cerca de 125.000.

Evolução e classificação
Gorila-do-ocidente.
Do mesmo modo que a ciência, os estudos taxonômicos acerca dos gorilas não estão estabelecidos definitivamente. Isso pode ser percebido com o fato de até recentemente ser considerada a existência de três espécies de gorila: o gorila-do-ocidente das terras baixas, o gorila-do-oriente das terras baixas e o gorila-das-montanhas. Atualmente há consenso que há duas espécies com duas subespécies cada. Entretanto, correntes mais recentes afirmam a existência de mais uma subespécie, a qual pertenceria a Gorilla beringei, localizada na população de gorilas das montanhas de Bwindi, que é, por vezes, chamado de gorila-de-indi.
Os taxonomistas e primatologistas, além doutros cientistas da área, continuam estudando as relações entre as espécies de gorilas.

Os parentes mais próximos dos gorilas são chimpanzés e humanos, que se separaram dos gorilas à cerca de 7 milhões de anos. Genes humanos diferem na sua sequência em apenas 1,6% em média dos genes de gorila correspondentes, mas há diferenças adicionais no número de cópias que cada gene tem.

Inteligência
Uma gorila fêmea mostrando o uso de ferramentas. Ela usa um tronco de uma árvore como suporte enquanto pesca.
Mais informações: Inteligência em primatas, Linguagem animal.
Os gorilas são aparentados aos humanos e são considerados altamente inteligentes. Alguns indivíduos em cativeiro, tais como a Koko, aprenderam alguns sinais da linguagem gestual.
Em pesquisa publicada na Biology Letters, foi descrito um comportamento entre gorilas filmados em um zoológico semelhante ao de crianças brincando de pega-pega.

Uso de ferramentas
As seguintes observações foram feitas por uma equipe liderada por Thomas Breuer da Wildlife Conservation Society em Setembro de 2005. Os gorilas são conhecidos por usarem ferramentas na natureza. Uma gorila fêmea do Nouabalé-Ndoki National Park na República do Congo foi gravada a usar um pau para determinar a profundidade da água enquanto atravessava um pântano. Uma segunda fêmea foi vista a usar um toco de árvore como uma ponte e também para a suportar enquanto pescava no pântano. Isto quer dizer que todos os hominídeos são agora conhecidos por usar ferramentas.
Em Setembro de 2006, um gorila com dois anos e meio da República do Congo foi descoberto por usar pedras para abrir frutos de palmeira dentro de um santuário de caça. Enquanto que esta foi a primeira observação do género para um gorila, há quarenta anos atrás os chimpanzés já tinham sido observados a usar ferramentas na natureza, a 'pescar'. Os hominídeos não-humanos são dotados de um "agarrar" semi-preciso, e são capazes certamente de usar quer ferramentas simples como até armas, improvisando um taco a partir de um ramo caído.


Distribuição das populações de gorilas
Os gorilas vivem na zona equatorial da África, e as duas espécies estão separadas por 750 km de distância.
O gorila-ocidental vive numa área de cerca de 710.000 km² que compreende partes da Nigéria, Camarões, República Centro-Africana,Guiné Equatorial, Gabão, República do Congo, Angola e a extremidade ocidental da República Democrática do Congo. Enquanto que o gorila-oriental habita uma zona restrita com cerca de 112.000 km² que compreende a extremidade oriental da República Democrática do Congo, da Uganda e Ruanda.

Referências culturais
Os gorilas são e foram bastante representados e lembrados em produções artísticas, entre elas as mais conhecidas são os filmes de King Kong, além de exemplos como Planeta dos macacos, Scorporilla (uma mistura de Escorpião e Gorila que aparece nos jogos Crash of the Titans e Crash Bandicoot: Mind Over Mutant) e Donkey Kong.

Curiosidades
Baseado na transliteração da palavra grega, as denominações para os membros dessa espécia não mudaram muito, são bastantes parecidas. Basta comparar e perceber: Gorilla (em alemão),gorila (em espanhol), gorilo (em esperanto), gorille (em francês), gorila (em galego), gorilla (em inglês), gorilla (em italiano), gorilla (em neerlandês), goryl (em polonês), gorila (em português), entre outros.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.