Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Uirapuru


UIRAPURU-VERDADEIRO

NOME COMUM: Uirapuru-verdadeiro
OUTROS NOME: corneta ou músico.
NOME EM INGLÊS: Organ Wren
NOME CIENTÍFICO: Cyphorhinus aradus
FILO: Chordata
CLASSE: Aves
FAMÍLIA: Troglodytidae
PLUMAGEM: pardo-avermelhada e bem simples
CARACTERÍSTICA FÍSICA: Tem bico forte, pés grandes e, às vezes, nos lados da cabeça, um desenho branco.
COMPRIMENTO: 12,5 cm.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: Presente em quase toda a Amazônia brasileira, com exceção do alto Rio Negro e da região a leste do Rio Tapajós. Encontrado também em todos os demais países amazônicos - Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.
HABITAT: É localmente comum no estrato inferior de florestas úmidas, principalmente na terra firme, mas também em florestas de várzea.
COMPORTAMENTO: Irrequieto, locomove-se rapidamente em meio à folhagem ou mesmo no solo. Pode aparecer em casais ou junto com pássaros de outras espécies. Há uma lenda que diz que o uirapuru atrai bandos de aves com seu belo canto. A verdade é que ele apenas integra bandos em busca de comida.
ALIMENTAÇÃO: Come frutas, mas, principalmente insetos. Após uma época de seca e logo que começa a chover, as formigas taocas saem de seus formigueiros e atacam todos os pequenos seres que encontram. Isso gera uma movimentação desesperada de vários seres na floresta, chamando a atenção de vários pássaros, inclusive o uirapuru. É um banquete para todos os pássaros que comem formigas. Enquanto os outros comem, o uirapuru canta. O seu canto, curto e forte, demonstra que ele está dominando o território.
CANTO: Com um canto longo e melodioso, sua "intenção" é outra: a atração para acasalamento. Esses cantos duram de dez a quinze minutos ao amanhecer e ao anoitecer, na época de construção do ninho. Durante o ano todo, o uirapuru canta apenas cerca de quinze dias. O canto do uirapuru ecoa na mata virgem. O som, puro e delicado como o de uma flauta, parece ter saído de uma entidade divina. Os caboclos mateiros dizem com grande convicção que, quando canta o uirapuru, a floresta silencia. Como se todos os cantores parassem para reverenciar o mestre.

Uirapuru, também chamado corneta ou músico, é um pássaro típico da Amazônia, da família dos trogloditídeos, cuja plumagem pardo-avermelhada e bem simples não condiz com a exuberância do canto, de grande beleza. Tem bico forte, pés grandes e, às vezes, nos lados da cabeça, um desenho branco.

O nome aplica-se ainda a outros trogloditídeos amazônicos, como o uirapuru-de-peito-branco (Henicorhina leucosticta), o uirapuru-veado (Microcerculus marginatus) e o uirapuru-de-asa-branca (Microcerculus bambla ). Cada um deles com seu canto característico mas nenhum se iguala ao uirapuru-verdadeiro (Cyphorhinus aradus ).

Dentre as coisas tristes que os humanos fazem é prender pássaros em gaiolas. gosto dos pássaros e por isso sou contra termos pássaros em gaiola, pois quem os tem geralmente não está pensando no bem estar do animal e sim satisfazer o seu desejo egoísta de ser feliz, de não ter solidão, se gostasse dos pássaros defenderia as matas, os biomas, defenderia que estes animais continuassem a existir em seu meio natural.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Tatu Bola


Nome popular: Tatu-bola

Nome científico: Tolypeutes tricinctus

Quanto mede: 50 centímetros

Onde vive: Na caatinga do Nordeste

O que come: Formigas, escorpiões, frutas, ovos

Filhotes: Um, no máximo dois filhotes

O tatu-bola é o menor tatu brasileiro, o único tatu endêmico, isto é, que existe apenas no nosso Brasil e o mais ameaçado, porque, como não cava bem como os outros tatus, é mais fácil de ser caçado na região de seca, onde há pouca comida.

Para se defender, esse tatu se enrola completamente, formando uma bola, daí o nome popular, e o rabo e a cabeça se adaptam como num quebra-cabeça, protegendo o corpo do tatu, o que não o defende do homem, porém, porque fica fácil pegar a bola que é o tatu e enfiar num saco.

Por ser ainda muito caçado, o tatu-bola desapareceu em Sergipe e no Ceará, mas ainda existe na Bahia, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte, nas regiões ainda despovoadas. Apesar de protegido por lei, esse animalzinho é caçado até dentro do Parque Nacional da Serra da Capivara e da Estação Ecológica do Raso da Catarina, áreas de conservação, onde no passado o tatu-bola existia em quantidade.

Para salvar essa espécie, os cientistas estão propondo estudos para criação em cativeiro e principalmente programas de educação ambiental para a população da área onde ainda sobrevive esse tatu. O problema é que esse bicho vive justamente na região mais pobre e carente do Brasil e, sem educação, nunca se conseguirá que um caboclo com fome deixe de pegar o tatu para comê-lo, se tiver oportunidade.

Fonte: www.jperegrino.com.br

Lindo! e só existe no Brasil. Precisamos mudar a filosofia do povo, não podemos matar animais selvagens para comer,eles não pertencem a nós, fazem parte do Bioma do planeta e não da nossa gula.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Castor


O castor é um pequeno animal da família dos roedores.

Os castores vivem mais ou menos vinte anos e podemos encontrá-los na América do Norte, junto de pequenos rios e ribeiros, onde constroem uma espécie de barragem que serve para proteger as suas tocas.

Sabia que algumas destas barragens chegam a medir quatro metros de altura.

No sítio onde os castores fazem as barragens, forma-se um lago com água mais funda. Como a água mais funda nunca congela, o castor consegue sempre chegar à sua toca no Inverno!

A toca do castor é feita de ramos e galhos e fica acima da água, entra-se por baixo, nadando.
A barragem é feita por ramos muito bem entrelaçados que depois são cobertos com pedras e lama.
Sabia que são tão sólidas que às vezes até cortam a circulação de um rio?

É no fundo do lago, criado pela sua barragem, que o castor guarda a comida para o Inverno: a casca dos ramos. Por isso é que tem uns dentes tão fortes: servem para cortar os ramos, que usa na barragem, e para os comer.

O castor tem uma cauda muito larga e achatada. Serve para o ajudar a nadar, mas também é um bom apoio enquanto rói a madeira das árvores.

Quando algum inimigo se aproxima, o castor bate com a cauda na água fazendo muito barulho. Assim, os outros castores têm tempo de se esconder num local seguro!

Lindo animal, o homem é o seu maior predador, pois destrói seu habitat além de caça-lo, algumas espécies de Castores já foram extintas, eles são importantes para o planeta, ao contrário dos que se dizem animais racionais,

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Arara Azul de Lear



A arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) é uma das espécies de aves menos conhecidas e mais ameaçadas de extinção no Brasil. Esta ave é endêmica da caatinga baiana, e encontra-se protegida na Estação Biológica de Canudos.

Criada pela Fundação Biodiversitas, a Estação abriga os paredões que servem de dormitório e área de nidificação para a arara. Entre as causas de ameaça à arara-azul-de-lear, destacam-se a captura para o comércio ilegal de animais silvestres e a destruição de seu habitat, especialmente as palmeiras licuri, cujo fruto é a principal fonte de alimento da espécie.

A urgência em proteger a espécie justificou a criação, pelo Ibama, em 1992, do "Comitê para o Manejo e Conservação da Arara-Azul-de-Lear", com o objetivo de propor e implementar estratégias de conservação. Compõem o Comitê o Ibama, a Fundação Biodiversitas, além de pesquisadores e mantenedores de diversos países.

O "Programa para Conservação da Arara-azul-de-lear", desenvolvido pela Fundação Biodiversitas desde 1989, contempla uma série de ações de proteção ao habitat, educação ambiental, manejo do licuri e estudos biológicos.

Alguns resultados desse Programa:
• Mapeamento da área de alimentação e identificação do comportamento alimentar da arara;
• realização de censos e monitoramento das populações;
• proteção do local de dormitório e reprodução;
• atividades de educação ambiental não formal; e
• cursos de capacitação (a partir da demanda dos professores).

Entre 1997 e 1998 a Fundação Biodiversitas desenvolveu um amplo projeto de levantamento de informações sobre biologia, dinâmica populacional e comportamento reprodutivo da arara. Os trabalhos foram coordenados pelo Comitê de Proteção da Arara-Azul-de-Lear, com financiamento do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA).

Lindo! lindíssimo pássaro. este mundo a eles pertence, o mínimo que podemos fazer é deixa-las em paz, esta espécie não tem predadores, seu único predador é o homem. tem pessoas que ainda acham que somos inteligentes.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Lobo Guará


O Lobo Guará está entre os animais que sofrem sérios riscos de extinção dentro de nossa fauna. Segundo estatísticas feitas por cientistas, mais de 300 espécies animais já desapareceram da face da Terra e a extinção continua ameaçando cerca de 900 das existentes. Em nosso país, que possui uma das floras e faunas mais ricas do planeta, a situação não é diferente, mas, infelizmente, ainda não se sabe ao certo quantas qualidades não mais existem.

O Lobo Guará é um canídeo grande e de aspecto elegante, que tem como habitat natural a América do Sul. É um animal exclusivo do cerrado e sua aparência assemelha-se mais à de uma raposa que de um lobo. Isso ocorre, devido às suas pernas longas e finas.

De acordo com Kátia Cassaro, bióloga, chefe do setor de mamíferos do Zoológico de São Paulo, seus hábitos são exclusivamente noturnos; eles passam toda a madrugada embaixo de árvores, esperando que as frutas caiam. "Solitários, eles se juntam, no máximo, aos pares. Essa característica é a principal diferença, além da física, dos lobos europeus que vivem em matilhas e são bem mais agressivos", afirma a bióloga.

A sua alimentação é variada: comem desde pequenas cutias, pacas, aves, répteis, até frutas, mel, cana-de-açúcar, peixes, moluscos e insetos. Vivem, em média, 13 anos.

Ainda de acordo com Kátia, eles são selvagens, mas medrosos. O Guará evita lugares mais habitados e raramente ataca carneiros ou cabras dispersos no mato; sua especialidade é capturar galinhas junto às casas mais isoladas. “Muitos exemplares foram mortos quando capturavam galinhas", explica.

Mesmo solitários, seus gritos podem ser ouvidos a grandes distâncias. E, segundo estudos, foi devido ao som de seus uivos, interpretado pelos indígenas como "Gua-á gua-á", que o Chrysocion brachyururs, espécie única do gênero em toda a América Latina, foi chamado no Brasil de Lobo Guará.

Extinção

O IBAMA tornou pública, através de uma portaria em 1989, a lista oficial de espécies da fauna brasileira que estão ameaçadas de desaparecimento. Entre elas, está o Lobo Guará, que se apresenta em vias de extinção. "Restam apenas alguns milhares de espécimes nas planícies do Mato Grosso", explica a bióloga do Zoológico de São Paulo.

"A principal causa da possível extinção é a diminuição do cerrado e a caça predatória". Seu habitat natural são os cerrados, os quais, atualmente, estão tomados pela agricultura. A grande quantidade de gado e as queimadas, também, são fatores que interferiram na continuação em abundância da espécie.'

Mais um lindo animal, os reais donos deste planeta. A raça Humana julga-se dona do planeta, está destruindo tudo e a todos inclusive a si mesmo.