Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos

sábado, 22 de outubro de 2011

Pirarucu


Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Osteoglossiformes
Família: Osteoglossidae
Género: Arapaima
Espécie: A. gigas
Nome binomial
Arapaima gigas
Pirarucu (Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de água doce fluviais e lacustres do Brasil. Pode atingir três metros e seu peso pode ir até 200 Kg. É encontrado geralmente na bacia Amazônica, mais especificamente nas áreas de várzea, onde as águas são mais calmas. Costuma viver em lagos e rios de águas claras e ligeiramente alcalinas com temperaturas que variam de 24° a 37 °C, não sendo encontrado em zona de fortes correntezas e águas ricas em sedimentos.
Este peixe é um dos maiores de água doce do mundo, e conhecido também como o bacalhau da Amazônia. Seu nome vem de dois termos indígenas: pira, "peixe", e urucum, "vermelho", devido a cor de sua cauda.

Esta espécie de peixe possui características biológicas e ecológicas bem distintas: De grande porte, sua cabeça é achatada e ossificada, com um corpo alongado e escamoso. Pode crescer até três metros de comprimento e pesar cerca de 250 kg, possui dois aparelhos respiratórios, as brânquias, para a respiração aquática e a bexiga natatória modificada, especializada para funcionar como pulmão, no exercício da respiração aérea, obrigatória principalmente durante a seca, ocasião em que os peixes formam casais, procuram ambientes calmos e preparam seus ninhos, reproduzindo durante a enchente; é papel do macho proteger a prole por cerca de seis meses. Os filhotes apresentam hábito gregário, e durante as primeiras semanas de vida, nadam sempre em torno da cabeça do pai, que os mantém próximos à superficie, facilitando-lhes o exercício da respiração aérea.
Apesar de ser uma espécie resistente, suas características ecológicas e biológicas o tornam bastante vulnerável à ação de pescadores. Os cuidados com os ninhos, após a desova expõe os reprodutores à fácil captura com redes de pesca ou arpão. Durante o longo período de cuidados paternais, a necessidade fisiológica de emergir para respirar ocorre em intervalos menores, ocasião em que os peixes são pescados. O abate dos machos nestas circunstâncias e também a longa fase de imaturidade sexual dos filhotes, conhecidos como "bodecos" onde seu peso varia entre 30 e 40 quilos, propicia a captura destes por predadores naturais como as piranhas, fazendo assim com que o sucesso reprodutivo da espécie seja diminuído.
O Pirarucu não apresenta dimorfismo sexual externo, salvo quando em época de reprodução, que apresenta diferenças nas colorações de suas escamas.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Sou totalmente contra a captura de animais selvagens para alimentação em massa, a não ser pelos ribeirinhos ou índios pois estes preservam a Natureza. Para alimentação da população urbana só deveria ser permitido por peixes de cativeiro ou seja cultivados.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Marlin Azul.


Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Família: Istiophoridae
Género: Makaira
Espécie: M. nigricans
Nome binomial
Makaira nigricans

Peixe oceânico que habita águas azuis, limpas e quentes.
Costuma nadar sozinho e é encontrado com mais freqüência nas regiões de Vitória, Guarapari , Salvador, Ilhéus, Cabo Frio e Ilhabela.
Os maiores exemplares podem pesar mais de 650kg, medir 4m de comprimento.
É o peixe mais cobiçado da pesca oceânica, veloz, briguento, com seu dorso azul-cobalto e seu bico assustador, o Marlin Azul virou símbolo de tudo que o mar tem de desafio, mistérios e aventura.
Também conhecido por agulhão e agulhão-azul, e da família dos Istiophoridae, é chamado cientificamente Makaira Nigricans Lacépède, 1802; o nome Marlin Azul deriva-se do inglês Blue Marlin.
Corpo roliço, alto e robusto; primeira dorsal alta apenas na região frontal, formando uma área falcada, muito baixa no restante do corpo; pélvicas menores, no máximo do tamanho da peitoral; linha lateral formando um rendilhado fino na parte mediana do corpo, escamas alongadas, ósseas, com uma a três pontas posteriores, cobrindo todo o corpo.
Suas cores são: no dorso cor azul-escura e branco-prateado nos flancos e ventre, possui cerca de 15 faixas estreitas, verticais, cor de cobalto ou pálidas, na dependência da coloração geral do peixe e tendem a desaparecer no peixe morto. É capaz de mudar de cor, variando de todo escuro a um branco-sujo geral mesmo com amplas áreas avermelhadas, em função de seu nível de excitação; quando está calmo, pequeninas células, os melanóforos, se distendem e cobrem a maior parte do corpo, abaixo da camada de muco que recobre os peixes de maneira geral; excitados, os melanóforos se contraem e expõem estruturas cristalizadas, que refletem a luz circundante, dando a impressão da cor azul em geral; quando reagem outras substâncias, como a nerepiferina e a epineferina, a cor geral pode ser de um azul-real brilhante ou até mesmo vermelha.
Sua alimentação é muito variada, dependendo do que encontre, mas preferem atuns, sororocas, cavalinhas, dourados e lulas. Alimenta-se em horários variados, pela manhã ou à tarde, preferindo sempre a subida das marés. Não é fácil analisar a alimentação dos Marlins Azuis, porque eles têm um mecanismo natural de defesa – o poder de expulsar do estômago, fazendo-o sair pela boca, expelindo seu conteúdo e engolindo-o novamente – ocorre isto quando o peixe está sob stress, como no caso de estar fisgado a uma linha de pescador.
O Marlin Azul é um peixe naturalmente do dia, quando está mais próximo da superfície e, à noite, procura as águas mais profundas, sem manifestar grande interesse por alimento. Quando é fisgado e liberado, ou consegue fugir, a briga acarreta uma grande produção de ácido láctico na corrente sanguínea. É necessário uma oxigenação maior do que a normal para se livrar deste ácido, o que consegue mergulhando a uma profundidade de aproximadamente 100m, onde encontra maior concentração de oxigênio, quando descansa por algumas horas até se recompor. Assim, é quase impossível se fisgar o mesmo peixe num curto espaço de tempo.

Lindo! espero que nossa gula não extermine este maravilhoso ser das águas.

sábado, 1 de outubro de 2011

Mero.



Mero (Epinephelus itajara) é um peixe que pertence à família dos serranídeos, e representa, juntamente com garoupas, chernes e badejos, uma das maiores espécies de peixes marinhos, podendo chegar a pesar de 250 kg a mais de 400 kg e medir até quase 3 metros.

Estes peixes são extremamente susceptíveis à captura, por possuirem o hábito de agregar-se para a reprodução, comportamento destemido em relação ao ser humano e tamanho impressionante, que lhe valeram alto valor comercial e desportivo, quando capturados por caçadores submarinos. Estas características, associadas a um longo período de geração, com taxa decrescimento populacional lenta e maturação sexual tardia, a partir dos 60Kg, resultaram em sério risco de extinção da espécie, que não possui predador natural.

São encontrados em lajes, estuários e manguezais, bem como em naufrágios e até mesmo em plataformas, freqüentando locais com fundo de pedra e grandes tocas, ocorrendo em todo o litoral brasileiro.
Sua pesca, captura, transporte, comercialização, beneficiamento e industrialização foi proibida pela Portaria IBAMA Nº 121 de 20 de setembro de 2002, até Setembro de 2007, tendo sido prorrogada por mais cinco anos pela portaria Nº 42 de 2007.

Está prevista na Lei de Crimes Ambientais, uma multa de R$ 700,00 a R$ 1.000,00. Pena que varia de 1 a 3 anos de detenção pode ser aplicada aos infratores que pescarem os meros.
por Wikipedia

Não possui predadores naturais. Apenas os humanos os matam e sem motivo, já que podemos cultivar nossos alimentos. Não há valor que pague a vida deste lindo ser.