Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Cachorro Vinagre


Nome popular: Cachorro-vinagre
Nome científico: Spheotos venaticus
Onde vive: Panamá, Peru, Brasil Central
Quanto pesa: 7 quilos
Quanto vive: 10 anos
Quanto mede: 75 cm
Habitat: Cerrados e savanas
Filhotes: Quatro a seis, gestação de 65 dias

O cachorro-vinagre é um daqueles animais que nunca foi abundante na natureza e por isso mesmo especialistas do mundo inteiro tentam reproduzi-lo em cativeiro, o que foi feito com muito sucesso na Alemanha. Daquele país vieram vários desses animais para zoológicos brasileiros, onde agora o cachorro-vinagre começa a se multiplicar, mas mesmo assim é um dos animais considerados sob ameaça na lista publicada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Embora seja canídeo, o cachorro-vinagre tem um rabo muito curto e o menor número de dentes na família do cachorro, apenas 38. O nome cachorro-vinagre deriva de sua cor, avinagrada, mas pouca coisa se sabe sobre o animal, que hoje vive em 34 zoológicos ao redor do mundo, que têm 162 exemplares. O interessante é que, se mantidos juntos pais e filhos, só a fêmea principal se reproduz.

Caçador cooperativo, o cachorro-vinagre caça com a família, inclusive filhotes, e é tão bom nadador que, se sua presa tenta fugir pela água, ele vai capturá-la no meio do rio ou do lago.

Esse animal é corajoso também. Ataca presas muito maiores do que ele e, quando vai ter os filhotes, a fêmea expulsa um tatu ou outro animal da toca e toma conta do buraco. O cachorro-vinagre se alimenta de roedores, principalmente paca, cutia e capivara.

Fonte: www.jperegrino.com.br
Lindo. Bom saber que ainda existe cachorros selvagens.
Temos que preservar nossas matas. Assim preservamos estas
lindas espécies e a nossa também.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Urso Polar.


Urso Polar

Seu nome científico é Thalarctos maritimus da ordem dos Carnivora (carnívoro) e da família Ursidae (Ursos). O urso-polar é uma das maiores espécies de urso. Alguns exemplares podem atingir cerca de 2 metros de comprimento e pesar 700 kilos. Embora pesado e maciço, move-se com facilidade na paisagem branca do Ártico. O pêlo longo e gorduroso mantém seu corpo aquecido, e a camada de gordura subcutânea é uma proteção adicional contra o frio.

Bom pescador e caçador, o urso-polar investe contra suas pressas na água ou em terra firme. Na água sente-se à vontade porque a gordura e o ar nos pulmões permitem que ele flutue com facilidade. Além disso, as membranas entre os dedos fazem do urso-polar um nadador mais eficiente que os outros ursos: é o único que dispõe desse recurso.

O urso-polar acasala na primavera. No outono, as fêmeas grávidas escavam uma toca e caem num estado semi-sonolência. Os filhotes nascem nesse abrigo, durante o inverno.

A ninhada é, no máximo, de três filhotes. Estes nascem cegos e sem pêlos, e são amamentados por cerca de três meses e meio.

Nadador lento (sua média é 4km/h), porém excepcionalmente resistente, o urso-polar pode permanecer na água durante horas. Ao nadar, ele usa apenas as patas anteriores para a propulsão.

Os pêlos na planta dos pés protegem o urso-polar do frio e oferecem-lhe mais firmeza ao caminhar sobre o gelo.

Distribuição geográfica: espécie exclusiva do hemisfério norte, o urso-polar habita as regiões do Ártico (Alasca, norte do Canadá, Groenlândia, extremo norte da Europa e Sibéria).

Habitat: os gelos eternos da calota polar, ilhas do oceano glacial Ártico e as costas setentrionais da América e Eurásia.
Medidas de proteção: o meio inóspito do Ártico torna difícil um calculo do número de ursos-polares; estima-se que existem atualmente cerca de 20.000. Esse número reduzido é atribuido por diversos fatores - a caça de que tem sido vítima, ao longo do tempo, e causas naturais.

O urso-polar vive em grupos pequenos de três ou quatro indivíduos, e, por isso, fica mais exposto a agressões externas. A fêmea dá à luz uma vez por ano, e a cria é, no máximo, de três filhotes com dito antes, - número muito pequeno, que não favorece o aumento da espécie. Até os dois ou três primeiros anos de vida, os filhotes permanecem com a mãe, com quem aprendem a caçar e a sobreviver. Nesse período, são extremamente indefesos e presas freqüentes do lobo, um de seus inimigos naturais.

O urso-polar goza de proteção na Ex-União Soviética desde 1.956. No entanto, só em 1.973 a dinamarca, a Noruega, o Canadá, os Estados Unidos e a própria Ex-União Soviética se assossiaram num plano internacional de preservação da espécie. A caça foi proibida em águas internacionais, mas reconheceu-se esse direito às populações indígenas (esquimós). Ficou terminantemente proibida a caça de avião, um "esporte" muito praticado por milionários norte-americanos, bem como qualquer tipo de caça motorizada. Fêmeas e filhotes gozam de proteção absoluta.

Fonte: www.geocities.com

Caçar Animais de Avião como esporte. Nossa!
Quando será que nós humanos vamos crescer?

domingo, 1 de maio de 2011

Mono-Carvoeiro.


MONO-CARVOEIRO

O muriqui ou mono-carvoeiro é um macaco cujo nome científico é Brachyteles arachnoides. Considerado o maior entre os primatas do continente americano, encontrado originariamente na Mata Atlântica brasileira, consta da Lista Vermelha da UICN na categoria Em perigo crítico. É um dos primatas mais ameaçados do mundo.

Endêmico da Mata Atlântica do sudeste do Brasil (do sul da Bahia até São Paulo), sofre os efeitos do antropismo por várias vertentes:

destruição da floresta que é seu habitat original
caça ilegal na áreas estatais preservadas
comércio ilegal em áreas privadas
É um animal dócil, de cor clara, pêlo longo e macio, e tem a face negra contornada de branco. De cauda preênsil, braços e pernas longos e finos, gosta de sa balançar nas árvores pela cauda. O adulto mede 80 cm da cabeça à cauda, e pesa 15 kg.

De hábitos diurnos, come folhas, frutas e flores. Vive em pequenos grupos, no estrato superior da floresta. Dorme boa parte do dia.

INICIATIVAS DE CONSERVAÇÃO

A Associação Pró-Muriqui desenvolve pesquisas com o Muriqui do Sul no Estado de São Paulo. Este é o único estudo de longo prazo com mono-carvoeiros em florestas não fragmentadas do Brasil. O principal foco de atuação destas pesquisas situa-se no Continuum Ecológico de Paranapiacaba, o maior remanescente natural do Bioma Mata Atlântica ainda existente no país. Promove treinamento de jovens estudantes em primatologia de campo, visando à formação de recursos humanos que serão os futuros tomadores de decisão nas áreas de conservação e pesquisa.

O Programa Muriqui, do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, acompanha grupos da espécie, estudando suas rotas e hábitos. O projeto conta com o apoio do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, localizado em Cachoeira de Macacu.

O Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPE0 tem um programa de estudo e preservação do mono-carvoeiro no Paraná, em parceria com Wildlife Preservation Trust do Canadá (WPTC).

A Fundação Biodiversitas mantém duas RPPNs em Minas Gerais, a Mata do Sossego e a Fazenda Montes Claros.

Outros estudos importantes foram desenvolvidos com mono-carvoeiros existentes nas matas da Fazenda Barreiro Rico, em Anhembi, SP, de propriedade da família Reis de Magalhães.

Fonte: pt.wikipedia.org

Manter estes animais e seu habitat é conservar o Planeta e a nossa espécie.