Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos

domingo, 1 de janeiro de 2012

Parando.

Este blog vai parar. Sim parar. Pois vai continuar vivo enquanto lhe for permitido. Paro porque sei que este pequeno espaço de quase nada melhora a relação entre o homem e este lindo Planeta e a natureza.
Espero que os visitantes diários reflitam sobre seus atos e atitudes com o Planeta e estes lindos Animais que aqui habitam, eles não precisam de nossa proteção, falo dos animais ditos selvagens que não o são, selvagens são os homens que matam por prazer ou sem motivo. Os Animais precisam que os deixemos em paz, não invadir seu espaço seria o ideal. Criar reservas de verdade onde o homem nunca tivesse permissão de entrar, que parássemos de poluir o planeta que os destroem.
Por fim escolhi uma música do Morriseey que fala do sofrimento dos Animais por mata-los para comer, não sei se precisamos disso ou se foi mais uma invenção do homem por dinheiro.Que todos fiquem em paz. “Força sempre” " Haverá um dia, em que o homem conhecerá os íntimos dos animais. Neste dia um crime contra um animal, será considerado um crime contra a própria humanidade" Leonardo da Vinci.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Baleia Azul.


Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Cetartiodactyla
Família Balaenopteridae
Gênero Balaenoptera
Espécie Balaenoptera musculus
A Balaenoptera musculus, conhecida popularmente como baleia-azul, desperta bastante curiosidade, uma vez que é considerada a maior espécie animal já existente em nosso planeta, podendo atingir mais de trinta metros de comprimento e 150 toneladas, cinco metros de comprimento para cada nadadeira, e cauda com sete metros.
Este animal, de coloração cinza-azulada e com manchas pálidas em toda a sua extensão, também é recordista no que se diz respeito à emissão de sons: sua vocalização, que pode percorrer distâncias maiores que 150 km, atinge 188 decibéis – 38dB a mais que a decolagem de um avião!
Vivendo em grupos de dois a três indivíduos, essa baleia é encontrada em todos os oceanos do planeta, preferindo águas mais frias. Por tal motivo, costuma deslocar-se com certa periodicidade. Nesses locais, alimenta-se predominantemente de krill, conseguindo ingerir até mais de cinco toneladas desse crustáceo, ao dia. Peixes e plâncton também fazem parte de sua dieta
Atinge maturidade sexual com aproximadamente sete anos de vida. A gestação dura cerca de um ano, dando origem a um único filhote. Este, com uma média de sete metros de comprimento, e duas toneladas, pode viver por até noventa anos.
Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), as populações de baleias-azuis se encontram em perigo, status este fortemente influenciado pela caça, entre a segunda metade do século XIX até aos anos 60 do século passado. Atualmente, essa atividade é proibida no Brasil e diversos outros países.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola.
A baleia azul é a maior espécie de baleia que existe no mundo. Só ao nascer, esta baleia mede cerca de 7 metros e ao longo da sua vida pode chegar a superar os 30. E em relação ao tamanho, as fêmeas são ligeiramente maiores do que os machos. O peso destas oscila entre as 80 e as 130 toneladas. Habita em todos os oceanos do mundo.
Na continuação vamos-te mostrar as principais características desta espécie de baleia.
A baleia azul tem uma cabeça alongada, fina e em forma de U e de cor uniforme. O seu corpo é também alongado, com uma barbatana dorsal triangular pequena e de uns 30-25 cm de altura. Na parte superior da cabeça têm dois orifícios chamados sopradores, que utilizam para respirar. Por estes sopradores expulsam ar e água, produzindo jatos de água vaporizada.
O ventre pode ter uma cor acinzentada ou amarelada devido à presença de algas que aderem a ela. A sua parte superior e lateral varia desde da cor azul ao cinzento azulado. As barbas na mandíbula superior servem para filtrar os crustáceos da água. Possui de 270 a 395 pares de barbas de cor pretas de um centímetro de largura e 30 centímetros de amplitude. A alimentação da baleia azul se baseia no plâncton e em pequenos peixes, como o resto das baleias com barbas.
A baleia azul é geralmente um animal solitário. Apenas se avistam exemplares juntos em zonas de alimentação ou em períodos reprodutivos. Apesar de geralmente não serem mais e três ou quatro exemplares juntos. Actualmente, estima-se uma população mundial de 11000 exemplares. Apesar de poder parecer uma quantidade grande, não é, pois no inicio existiam cerca de 200000 exemplares. A baleia azul chegou a estar perto da extinção.
As baleias azuis produzem uns sons de baixa frequência que podem ser ouvidos a 160 km de distância. Estudos científicos suportam a teoria que um grupo destes animais pode ocupar um território muito extenso dentro do oceano.
A identificação de cada exemplar desta espécie se faz normalmente pelas suas barbatanas dorsais, que são proporcionalmente pequenas e diferentes em cada exemplar.

O maior, a maior ameaçado por quem se diz animal racional.Lindas, calmas ditas animas selvagens, dói minha alma de pensar que seres que habitam o planeta a bilhões de anos podem ser extintos por nós que pouco tempo temos por aqui.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Cervo do Pantanal.


Nome Inglês
Marsh Deer
Nome Científico
Blastocerus dichotomus
Alimentação
Gramíneas tenras, brotos de arbustos, leguminosas e plantas aquáticas.
Reprodução
O período de gestação dura aproximadamente 9 meses, nascendo somente um filhote por ano.
Habitat
Vivem preferencialmente em áreas de banhado, várzeas de rios, matas de galeria, cerrados e campinas inundados
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil, Peru, Bolívia, Paraguai e Argentina, extinto no Uruguai.
O cervo-do-pantretal, maior mamífero brasileiro pode ser a primeira das oito espécies de veados nativos a desaparecer dentro de curtíssimo prazo, pelo menos em uma de suas antigas áreas de ocorrência, ao longo da Bacia do Rio Paraná, no estado de São Paulo. Previsões dos especialistas reunidos pelo Ibama no Comitê para a Conservação dos Cervídeos estimam menos de dez anos para que o cervo-do-pantretal desapareça de vez do território paulista, onde antes havia população abundante.
A espécie também podia ser encontrada em extensas regiões do Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e Bahia.
À exceção do Pantanal matogrossense, nas demais áreas a situação do animal é crítica. A espécie está na lista vermelha dos animais em perigo. A situação do cervo-do-pantretal, assim como das outras sete espécies de cervídeos brasileiros deve-se, principalmente, à destruição das áreas naturais para o avanço agropecuário, a construção de grandes empreendimentos e à caça. A drenagem clandestina das áreas de várzea e o contato forçado dos veados com o gado doméstico e os búfalos são outras formas de ameaça para os animais.
Além do cervo-do-pantretal, existem no Brasil o veado-de-mão-curta (Mazama nana), o veado-catingueiro (Mazama gouazobira), o veado-bororó (Mazama bororo), o veado-campeiro (Ozotoceros bezzoarticus), o veado-mateiro (Mazama americana), o cariacu (Odocoileus virginianos) e o Mazama nemorivaga. Para tentar reverter a situação de ameaça que paira sobre os veados silvestres, o comitê de especialistas propõe uma série de medidas estratégicas. O Plano de Ação para a Conservação dos Cervídeos, que contém as diretrizes para a proteção dos animais, será publicado pelo Ibama, em parceria com o MMA, até o início do ano que vem.
Entre as propostas para tentar livrar o cervo-do-pantretal da extinção, estão a criação de parques, reservas particulares e outras unidades de conservação, aumento na fiscalização da caça e o estabelecimento de critérios para mitigar os danos ambientais provocados pelas usinas hidrelétricas. Além das ameaças diretas, a falta de pesquisas e de dados científicos sobre esses grandes mamíferos é outro fator que prejudica a conservação das espécies.
Argentina, Bolivia, Brasil, Paraguai e Peru.
Fonte Portal São Francisco.

Caça ilegal, quando será que o homem vai crescer, evoluir. As vezes tenho vergonha
de pertencer a mesma raça que está destruindo o Planeta.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Chacal.


Chacal-Dourado, Chacal.
NOME CIENTÍFICO: Canis aureus.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: Ocorre no Norte e Leste da África, Sudeste Europeu e Sul da Ásia até Burna e Tailândia. Há evidências de que o chacal esteja expandindo esta região, tendo sido visto no Bale Mountains National Park, Etiópia, em altitudes acima de 3.800 m. Também foi visto no Sul da Floresta Karenna e recentemente no Leste da Itália.
HABITAT: Devido à vasta extensão onde pode ser encontrado, o Chacal vive nos mais diversos habitats. Tem preferência por campos abertos. Também pode ser encontrado em oásis e próximo a habitações humanas no deserto de Israel, florestas e planícies úmidas.
HÁBITOS ALIMENTARES: Onívoro, sua alimentação é composta de 54% carne e 46% de vegetais. Alimenta-se de frutas, plantas, invertebrados, répteis, anfíbios, pássaros terrestres, ovos, pequenos mamíferos e carniça. Costuma vaguear em busca de comida, mas quando juntam-se em pares conseguem maior sucesso na caça. Em áreas próximas a habitações humanas alimenta-se muito de lixo.

TAMANHO: Possui de 38 a 43 cm de altura, de 60 a 75 cm de comprimeto e de 20 a 30 cm de cauda.
PESO: De 7 a 15 kg.
PERÍODO DE GESTAÇÃO: Normalmente 63 dias.
NÚMERO DE FILHOTES: De 5 a 6.
CARACTERÍSTICAS DA REPRODUÇÃO: Os filhotes nascem durante qualquer época do ano. Normalmente o esconderijo é um buraco no solo ou outro abrigo natural, como ocos em árvores ou cavernas. Em locais próximos ao homem, costuma fazer uso de canos de esgoto.
O período de amamentação dura de 8 a 10 semanas. As fêmeas atingem a maturidade sexual com 11 meses de idade e os machos após 2 anos, porém são férteis durante mais tempo que as fêmeas.
PARTICULARIDADES: A pelagem do chacal é, normalmente, grossa e curta. A cor varia de amarelo ou dourado pardo ao castanho. esta coloração pode mudar de acordo com a região e a estação. Na planície do Serengeti no Norte da Tanzânia, os chacais são castanhos com tons amarelados na época da chuva (Dezembro a Janeiro), mudando para o dourado pálido na estação seca (Setembro a Outubro).
Tanto o macho quanto a fêmea têm importante papel na manutenção do território e na educação dos filhotes. Quando um dos dois morre, é incerto se o restante da família irá sobreviver. Em muitas famílias de chacais há 1 ou 2 membros adultos chamados "auxiliares". Eles são chacais que ficam com os pais por 1 ano após atingirem a maturidade sexual e, sem reproduzir, ajudam a tomar conta da próxima ninhada dos pais. Este tipo de associação é provavelmente responsável pelos relatos de grandes bandos caçando juntos. Dentro da família, os "auxiliares" são subordinados aos pais.
Os "auxiliares" são muito importantes pois ajudam a proteger os filhotes e a fornecer alimento enquanto a mãe amamenta.
Os chacais são noturnos em áreas habitadas por homens, mas podem ser parcialmente diurnos em outros lugares.
Na selva, vive em média 13 anos e em cativeiro pode chegar a 16 anos.
Fonte: ricardopedrabr

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Garça Branca.


Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Pelecaniformes
Família: Ardeidae

A garça-branca-grande (Ardea alba, sinônimo Casmerodius albus ), também conhecida apenas como garça-branca, é uma ave da ordem Pelecaniformes. É comum à beira dos lagos, rios e banhados. Foi muito caçada para a retirada de egretas - penas especiais que se formam no período reprodutivo - para a indústria de chapéus para mulheres.
Pode ser confundida com a garça-branca-pequena.

Características
Mede cerca de 90 cm. Seu corpo é completamente branco. É facilmente identificada pelas longas pernas e pescoço, característica dos membros da família. O bico é longo e amarelado, e as pernas e dedos pretas. Apresenta enormes egretes(penas especiais que se formam no período reprodutivo). A íris é amarela.

Muitas pessoas pensam que a garça-branca-pequena ( Egretta thula ) é o filhote da garça-branca-grande, porem trata-se de uma espécie a parte que difere da ultima por apresentar a ponta do bico e as pernas escuras enquanto a base do bico e os pés são amarelados, sendo também menor.

Alimentação
Alimenta-se principalmente de peixes, mas já foi vista comendo quase que tudo o que possa caber em seu bico. Pode consumir pequenos roedores, anfíbios, répteis, insetos e até lixo! Em pesqueiros aproxima-se muito dos pescadores para pegar pequenos peixes por eles dispensados, chegando a comer na mão. É muito inteligente e pode usar pedaços de pão como isca para atrair os peixes dos quais se alimenta. Engolem às vezes cobras e préas. Aproxima-se sorrateiramente com o corpo abaixado e o pescoço recolhido e bica seu alimento, esticando seu longo pescoço.

Reprodução
Na época da reprodução os indivíduos de ambos os sexos apresentam longas penas no dorso chamadas egretas. Estas egretas foram por muito tempo moda como adorno de chapéus e roupas na Europa e a demanda pelas penas levou centenas de milhares de garças à morte justamente em seu período reprodutivo. Felizmente esta pratica é praticamente inexistente hoje em dia e a população desta garça é bem numerosa. Constroem o ninho, grande e feito de gravetos, em ninhais que podem ter milhares de indivíduos de várias espécies de aves aquáticas.

Hábitos

Vive em grupos de vários animais à beira de rios, lagos e banhados. É migratória, realizando pequenos deslocamentos locais ou mesmo se deslocando para além dos Andes durante os períodos de enchentes anuais.

Distribuição Geográfica

Ocorre da América do Norte ao estreito de Magalhães, em todo Brasil, e também no Velho Mundo. No Brasil é encontrada principalmente no Pantanal, costas do sudeste, nordeste, norte e rios de todo o território.

Linda,natureza exuberante.

sábado, 12 de novembro de 2011

Jaburu


Classificação científica
Reino:Animalia
Filo:Chordata
Classe:Aves
Ordem:Ciconiiformes
Família:Ciconiidae
Género:Jabiru
Espécie:J. mycteria

Jabiru jaburu (Jabiru mycteria), também conhecido populamente como tuiuiú, é o nome de uma ave ciconiforme da família Ciconiidae. É considerada a ave símbolo do Pantanal e é encontrada desde o México até o Uruguai, sendo que as maiores populações estão no Pantanal e no Chaco oriental, no Paraguai.
Descrição
O jaburu é uma ave pernalta, tem pescoço nu e preto e, na parte inferior, o papo também nu mas vermelho. A plumagem do corpo é branca e a das pernas é preta. Ele chega a ter 1,4 metros de comprimento e mais de um metro de altura e pesar oito quilogramas. A envergadura (a distância entre as pontas das asas abertas) pode chegar a quase três metros. O bico tem trinta centímetros, é preto e muito forte. A fêmea, geralmente, é menor que o macho. Devido a sua beleza exuberante, chama a atenção de todos os turistas que frequentam o Pantanal.
O habitat do jaburu são as margens dos rios, em árvores esparsas. A fêmea forma seus ninhos no alto dessas árvores com ramos secos e a ajuda do companheiro. Os ninhos são feitos em grupos de até seis, às vezes junto a garças e a outras aves. A fêmea põe de dois a cinco ovos brancos.
Sua alimentação é, basicamente, composta por peixes, moluscos, répteis, insetos e até pequenos mamíferos. Também se alimenta de pescado morto, ajudando a evitar a putrefação dos peixes que morrem por falta de oxigênio nas épocas de seca.
Nomenclatura
O jaburu também é conhecido como tuiuiú, tuim-de-papo-vermelho (no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e cauauá (no Amazonas). Ele é conhecido principalmente como jabiru no sul do Brasil, enquanto que o nome tuiuiú é usado para designar o cabeça-seca.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

Lindíssimo animal, faz parte do folclore brasileiro, já o vi citado em músicas.
Com certeza merece nossa admiração e proteção a seu habitat.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Pelicano.


Pelicano é uma ave da ordem dos pelecaniformes, família Pelecanidae. A sua principal característica é o longo pescoço que contém uma bolsa na qual armazena o alimento. Assim como a maioria das aves aquáticas, possui os dedos unidos por membranas. Os pelicanos são encontrados em todos os continentes, exceto na Antártida.
Eles podem chegar a medir 3 metros de uma asa a outra e pesar 13 quilogramas, sendo que os machos são normalmente maiores e possuem o bico mais longo do que as fêmeas. Pratica uma dieta restrita aos peixes, apesar de já ter sido documentado um pelicano a comer uma pomba.

Espécies

Pelicano-vulgar, Pelecanus onocrotalus
Pelicano-rosado, Pelecanus rufescens
Pelicano-crespo, Pelecanus crispus
Pelecanus philippensis
Pelicano-australiano, Pelecanus conspicillatus
Pelicano-branco-americano, Pelecanus erythrorhynchos
Pelicano-pardo, Pelecanus occidentalis
Pelecanus thagus
Pelos fósseis encontrados, sabe-se que os pelicanos existem há mais de 40 milhões de anos. Dois géneros pré-históricos são Protopelicanus e de Miopelecanus.
São também conhecidas, através de fósseis, um grande número de espécies extintas do género Pelecanus:
Pelecanus alieus
Pelecanus cadimurka
Pelecanus cauleyi
Pelecanus gracilis
Pelecanus halieus
Pelecanus intermedius
Pelecanus odessanus
Pelecanus schreiberi
Pelecanus sivalensis
Pelecanus tirarensis

Simbologia

Na Europa medieval, considerava-se o pelicano um animal especialmente zeloso com seu filhote, ao ponto de, não havendo com que o alimentar, dar-lhe de seu próprio sangue. Seguiu-se, então, que o pelicano tornou-se um símbolo da Paixão de Cristo e da Eucaristia. Ele compunha os bestiários como símbolo de auto-imolação além de ter sido utilizado na Heráldica (um pelicano em piedade). Esta lenda, talvez, surgiu porque o pelicano costumava sofrer de uma doença que deixava uma marca vermelha em seu peito. Em outra versão, explica-se que o pelicano costumava matar seus filhotes e, depois, ressucitá-los com seu sangue, o que seria análogo ao sacrifício de Jesus.

Reprodução

Há geralmente estabelecem duas ou três ovos em março ou abril. Incubação dura 28 a 30 dias. Eles alimentam as suas crias por regurgitação. Emplumar requer 63 a 76 dias, com pouca ou nenhuma pós emplumar cuidados dependendo da duração do tempo gasto os jovens que estão no ninho. Maturidade sexual é atingida ao fim de dois a cinco anos.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

sábado, 22 de outubro de 2011

Pirarucu


Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Osteoglossiformes
Família: Osteoglossidae
Género: Arapaima
Espécie: A. gigas
Nome binomial
Arapaima gigas
Pirarucu (Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de água doce fluviais e lacustres do Brasil. Pode atingir três metros e seu peso pode ir até 200 Kg. É encontrado geralmente na bacia Amazônica, mais especificamente nas áreas de várzea, onde as águas são mais calmas. Costuma viver em lagos e rios de águas claras e ligeiramente alcalinas com temperaturas que variam de 24° a 37 °C, não sendo encontrado em zona de fortes correntezas e águas ricas em sedimentos.
Este peixe é um dos maiores de água doce do mundo, e conhecido também como o bacalhau da Amazônia. Seu nome vem de dois termos indígenas: pira, "peixe", e urucum, "vermelho", devido a cor de sua cauda.

Esta espécie de peixe possui características biológicas e ecológicas bem distintas: De grande porte, sua cabeça é achatada e ossificada, com um corpo alongado e escamoso. Pode crescer até três metros de comprimento e pesar cerca de 250 kg, possui dois aparelhos respiratórios, as brânquias, para a respiração aquática e a bexiga natatória modificada, especializada para funcionar como pulmão, no exercício da respiração aérea, obrigatória principalmente durante a seca, ocasião em que os peixes formam casais, procuram ambientes calmos e preparam seus ninhos, reproduzindo durante a enchente; é papel do macho proteger a prole por cerca de seis meses. Os filhotes apresentam hábito gregário, e durante as primeiras semanas de vida, nadam sempre em torno da cabeça do pai, que os mantém próximos à superficie, facilitando-lhes o exercício da respiração aérea.
Apesar de ser uma espécie resistente, suas características ecológicas e biológicas o tornam bastante vulnerável à ação de pescadores. Os cuidados com os ninhos, após a desova expõe os reprodutores à fácil captura com redes de pesca ou arpão. Durante o longo período de cuidados paternais, a necessidade fisiológica de emergir para respirar ocorre em intervalos menores, ocasião em que os peixes são pescados. O abate dos machos nestas circunstâncias e também a longa fase de imaturidade sexual dos filhotes, conhecidos como "bodecos" onde seu peso varia entre 30 e 40 quilos, propicia a captura destes por predadores naturais como as piranhas, fazendo assim com que o sucesso reprodutivo da espécie seja diminuído.
O Pirarucu não apresenta dimorfismo sexual externo, salvo quando em época de reprodução, que apresenta diferenças nas colorações de suas escamas.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Sou totalmente contra a captura de animais selvagens para alimentação em massa, a não ser pelos ribeirinhos ou índios pois estes preservam a Natureza. Para alimentação da população urbana só deveria ser permitido por peixes de cativeiro ou seja cultivados.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Marlin Azul.


Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Família: Istiophoridae
Género: Makaira
Espécie: M. nigricans
Nome binomial
Makaira nigricans

Peixe oceânico que habita águas azuis, limpas e quentes.
Costuma nadar sozinho e é encontrado com mais freqüência nas regiões de Vitória, Guarapari , Salvador, Ilhéus, Cabo Frio e Ilhabela.
Os maiores exemplares podem pesar mais de 650kg, medir 4m de comprimento.
É o peixe mais cobiçado da pesca oceânica, veloz, briguento, com seu dorso azul-cobalto e seu bico assustador, o Marlin Azul virou símbolo de tudo que o mar tem de desafio, mistérios e aventura.
Também conhecido por agulhão e agulhão-azul, e da família dos Istiophoridae, é chamado cientificamente Makaira Nigricans Lacépède, 1802; o nome Marlin Azul deriva-se do inglês Blue Marlin.
Corpo roliço, alto e robusto; primeira dorsal alta apenas na região frontal, formando uma área falcada, muito baixa no restante do corpo; pélvicas menores, no máximo do tamanho da peitoral; linha lateral formando um rendilhado fino na parte mediana do corpo, escamas alongadas, ósseas, com uma a três pontas posteriores, cobrindo todo o corpo.
Suas cores são: no dorso cor azul-escura e branco-prateado nos flancos e ventre, possui cerca de 15 faixas estreitas, verticais, cor de cobalto ou pálidas, na dependência da coloração geral do peixe e tendem a desaparecer no peixe morto. É capaz de mudar de cor, variando de todo escuro a um branco-sujo geral mesmo com amplas áreas avermelhadas, em função de seu nível de excitação; quando está calmo, pequeninas células, os melanóforos, se distendem e cobrem a maior parte do corpo, abaixo da camada de muco que recobre os peixes de maneira geral; excitados, os melanóforos se contraem e expõem estruturas cristalizadas, que refletem a luz circundante, dando a impressão da cor azul em geral; quando reagem outras substâncias, como a nerepiferina e a epineferina, a cor geral pode ser de um azul-real brilhante ou até mesmo vermelha.
Sua alimentação é muito variada, dependendo do que encontre, mas preferem atuns, sororocas, cavalinhas, dourados e lulas. Alimenta-se em horários variados, pela manhã ou à tarde, preferindo sempre a subida das marés. Não é fácil analisar a alimentação dos Marlins Azuis, porque eles têm um mecanismo natural de defesa – o poder de expulsar do estômago, fazendo-o sair pela boca, expelindo seu conteúdo e engolindo-o novamente – ocorre isto quando o peixe está sob stress, como no caso de estar fisgado a uma linha de pescador.
O Marlin Azul é um peixe naturalmente do dia, quando está mais próximo da superfície e, à noite, procura as águas mais profundas, sem manifestar grande interesse por alimento. Quando é fisgado e liberado, ou consegue fugir, a briga acarreta uma grande produção de ácido láctico na corrente sanguínea. É necessário uma oxigenação maior do que a normal para se livrar deste ácido, o que consegue mergulhando a uma profundidade de aproximadamente 100m, onde encontra maior concentração de oxigênio, quando descansa por algumas horas até se recompor. Assim, é quase impossível se fisgar o mesmo peixe num curto espaço de tempo.

Lindo! espero que nossa gula não extermine este maravilhoso ser das águas.

sábado, 1 de outubro de 2011

Mero.



Mero (Epinephelus itajara) é um peixe que pertence à família dos serranídeos, e representa, juntamente com garoupas, chernes e badejos, uma das maiores espécies de peixes marinhos, podendo chegar a pesar de 250 kg a mais de 400 kg e medir até quase 3 metros.

Estes peixes são extremamente susceptíveis à captura, por possuirem o hábito de agregar-se para a reprodução, comportamento destemido em relação ao ser humano e tamanho impressionante, que lhe valeram alto valor comercial e desportivo, quando capturados por caçadores submarinos. Estas características, associadas a um longo período de geração, com taxa decrescimento populacional lenta e maturação sexual tardia, a partir dos 60Kg, resultaram em sério risco de extinção da espécie, que não possui predador natural.

São encontrados em lajes, estuários e manguezais, bem como em naufrágios e até mesmo em plataformas, freqüentando locais com fundo de pedra e grandes tocas, ocorrendo em todo o litoral brasileiro.
Sua pesca, captura, transporte, comercialização, beneficiamento e industrialização foi proibida pela Portaria IBAMA Nº 121 de 20 de setembro de 2002, até Setembro de 2007, tendo sido prorrogada por mais cinco anos pela portaria Nº 42 de 2007.

Está prevista na Lei de Crimes Ambientais, uma multa de R$ 700,00 a R$ 1.000,00. Pena que varia de 1 a 3 anos de detenção pode ser aplicada aos infratores que pescarem os meros.
por Wikipedia

Não possui predadores naturais. Apenas os humanos os matam e sem motivo, já que podemos cultivar nossos alimentos. Não há valor que pague a vida deste lindo ser.