Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Garça Branca.


Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Pelecaniformes
Família: Ardeidae

A garça-branca-grande (Ardea alba, sinônimo Casmerodius albus ), também conhecida apenas como garça-branca, é uma ave da ordem Pelecaniformes. É comum à beira dos lagos, rios e banhados. Foi muito caçada para a retirada de egretas - penas especiais que se formam no período reprodutivo - para a indústria de chapéus para mulheres.
Pode ser confundida com a garça-branca-pequena.

Características
Mede cerca de 90 cm. Seu corpo é completamente branco. É facilmente identificada pelas longas pernas e pescoço, característica dos membros da família. O bico é longo e amarelado, e as pernas e dedos pretas. Apresenta enormes egretes(penas especiais que se formam no período reprodutivo). A íris é amarela.

Muitas pessoas pensam que a garça-branca-pequena ( Egretta thula ) é o filhote da garça-branca-grande, porem trata-se de uma espécie a parte que difere da ultima por apresentar a ponta do bico e as pernas escuras enquanto a base do bico e os pés são amarelados, sendo também menor.

Alimentação
Alimenta-se principalmente de peixes, mas já foi vista comendo quase que tudo o que possa caber em seu bico. Pode consumir pequenos roedores, anfíbios, répteis, insetos e até lixo! Em pesqueiros aproxima-se muito dos pescadores para pegar pequenos peixes por eles dispensados, chegando a comer na mão. É muito inteligente e pode usar pedaços de pão como isca para atrair os peixes dos quais se alimenta. Engolem às vezes cobras e préas. Aproxima-se sorrateiramente com o corpo abaixado e o pescoço recolhido e bica seu alimento, esticando seu longo pescoço.

Reprodução
Na época da reprodução os indivíduos de ambos os sexos apresentam longas penas no dorso chamadas egretas. Estas egretas foram por muito tempo moda como adorno de chapéus e roupas na Europa e a demanda pelas penas levou centenas de milhares de garças à morte justamente em seu período reprodutivo. Felizmente esta pratica é praticamente inexistente hoje em dia e a população desta garça é bem numerosa. Constroem o ninho, grande e feito de gravetos, em ninhais que podem ter milhares de indivíduos de várias espécies de aves aquáticas.

Hábitos

Vive em grupos de vários animais à beira de rios, lagos e banhados. É migratória, realizando pequenos deslocamentos locais ou mesmo se deslocando para além dos Andes durante os períodos de enchentes anuais.

Distribuição Geográfica

Ocorre da América do Norte ao estreito de Magalhães, em todo Brasil, e também no Velho Mundo. No Brasil é encontrada principalmente no Pantanal, costas do sudeste, nordeste, norte e rios de todo o território.

Linda,natureza exuberante.

sábado, 12 de novembro de 2011

Jaburu


Classificação científica
Reino:Animalia
Filo:Chordata
Classe:Aves
Ordem:Ciconiiformes
Família:Ciconiidae
Género:Jabiru
Espécie:J. mycteria

Jabiru jaburu (Jabiru mycteria), também conhecido populamente como tuiuiú, é o nome de uma ave ciconiforme da família Ciconiidae. É considerada a ave símbolo do Pantanal e é encontrada desde o México até o Uruguai, sendo que as maiores populações estão no Pantanal e no Chaco oriental, no Paraguai.
Descrição
O jaburu é uma ave pernalta, tem pescoço nu e preto e, na parte inferior, o papo também nu mas vermelho. A plumagem do corpo é branca e a das pernas é preta. Ele chega a ter 1,4 metros de comprimento e mais de um metro de altura e pesar oito quilogramas. A envergadura (a distância entre as pontas das asas abertas) pode chegar a quase três metros. O bico tem trinta centímetros, é preto e muito forte. A fêmea, geralmente, é menor que o macho. Devido a sua beleza exuberante, chama a atenção de todos os turistas que frequentam o Pantanal.
O habitat do jaburu são as margens dos rios, em árvores esparsas. A fêmea forma seus ninhos no alto dessas árvores com ramos secos e a ajuda do companheiro. Os ninhos são feitos em grupos de até seis, às vezes junto a garças e a outras aves. A fêmea põe de dois a cinco ovos brancos.
Sua alimentação é, basicamente, composta por peixes, moluscos, répteis, insetos e até pequenos mamíferos. Também se alimenta de pescado morto, ajudando a evitar a putrefação dos peixes que morrem por falta de oxigênio nas épocas de seca.
Nomenclatura
O jaburu também é conhecido como tuiuiú, tuim-de-papo-vermelho (no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e cauauá (no Amazonas). Ele é conhecido principalmente como jabiru no sul do Brasil, enquanto que o nome tuiuiú é usado para designar o cabeça-seca.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

Lindíssimo animal, faz parte do folclore brasileiro, já o vi citado em músicas.
Com certeza merece nossa admiração e proteção a seu habitat.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Pelicano.


Pelicano é uma ave da ordem dos pelecaniformes, família Pelecanidae. A sua principal característica é o longo pescoço que contém uma bolsa na qual armazena o alimento. Assim como a maioria das aves aquáticas, possui os dedos unidos por membranas. Os pelicanos são encontrados em todos os continentes, exceto na Antártida.
Eles podem chegar a medir 3 metros de uma asa a outra e pesar 13 quilogramas, sendo que os machos são normalmente maiores e possuem o bico mais longo do que as fêmeas. Pratica uma dieta restrita aos peixes, apesar de já ter sido documentado um pelicano a comer uma pomba.

Espécies

Pelicano-vulgar, Pelecanus onocrotalus
Pelicano-rosado, Pelecanus rufescens
Pelicano-crespo, Pelecanus crispus
Pelecanus philippensis
Pelicano-australiano, Pelecanus conspicillatus
Pelicano-branco-americano, Pelecanus erythrorhynchos
Pelicano-pardo, Pelecanus occidentalis
Pelecanus thagus
Pelos fósseis encontrados, sabe-se que os pelicanos existem há mais de 40 milhões de anos. Dois géneros pré-históricos são Protopelicanus e de Miopelecanus.
São também conhecidas, através de fósseis, um grande número de espécies extintas do género Pelecanus:
Pelecanus alieus
Pelecanus cadimurka
Pelecanus cauleyi
Pelecanus gracilis
Pelecanus halieus
Pelecanus intermedius
Pelecanus odessanus
Pelecanus schreiberi
Pelecanus sivalensis
Pelecanus tirarensis

Simbologia

Na Europa medieval, considerava-se o pelicano um animal especialmente zeloso com seu filhote, ao ponto de, não havendo com que o alimentar, dar-lhe de seu próprio sangue. Seguiu-se, então, que o pelicano tornou-se um símbolo da Paixão de Cristo e da Eucaristia. Ele compunha os bestiários como símbolo de auto-imolação além de ter sido utilizado na Heráldica (um pelicano em piedade). Esta lenda, talvez, surgiu porque o pelicano costumava sofrer de uma doença que deixava uma marca vermelha em seu peito. Em outra versão, explica-se que o pelicano costumava matar seus filhotes e, depois, ressucitá-los com seu sangue, o que seria análogo ao sacrifício de Jesus.

Reprodução

Há geralmente estabelecem duas ou três ovos em março ou abril. Incubação dura 28 a 30 dias. Eles alimentam as suas crias por regurgitação. Emplumar requer 63 a 76 dias, com pouca ou nenhuma pós emplumar cuidados dependendo da duração do tempo gasto os jovens que estão no ninho. Maturidade sexual é atingida ao fim de dois a cinco anos.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.