domingo, 21 de agosto de 2011
Golfinho Baiji.
Habitat: Rio Yangtze, China
Tempo de vida: 30 anos
Alimentação: Pequenos peixes e camarão
Dentição: Eles têm uma média de 65 dentes em cada fila de ambas as mandíbulas.
Descrição: O Baiji possui o corpo claro em um tom azulado cinzentado e sua barriga é branca ou um branco acinzentado. A barbatana é muito baixa e de forma triangular e as nadadeiras são arrendodadas e curtas. Olhos pequenos.
População: ZERO
Estatistica: EXTINTO. O animal era um autêntico fóssil vivo, que habitava as águas do rio mais longo da China há 25 mil anos. Cerca de 400 baiji viviam no rio Yang Tse em 1980. Na última pesquisa, em 1997, foram avistados 13 golfinhos, e um pescador disse ter visto um exemplar em 2004.
Ninguém pode dizer ao certo quantas espécies foram extintas de 2000 a 2010. Porque ninguém sabe se no mundo existem 3 ou 30 milhões de espécies, é impossível supor quantas espécias conhecidas – e muito menos quantas desconhecidas – desapareceram recentemente. Espécies em florestas tropicais e nos oceanos do mundo são notoriamente não estudadas, deixando espaços em branco quando espécies desaparecem levando todos os seus segredos – até mesmo conhecimento de sua existência – junto com si mesmas.
Também é difícil saber quando uma espécie está verdadeiramente extinta. Algumas espécies reaparecem depois de terem sido dadas como extintas por décadas, alguma vezes por séculos. Oficialmente, espécies comumente não são consideradas “extintas” até que muito tempo passe e nenhuma aparição ocorra, como por exemplo, por cinquenta anos. Ainda assim, com avisos de muitos conservacionistas e biólogos de que estamos no meio de uma extinção em massa causada pelos humanos, a qual pode se provar ainda maior que a dos dinossauros, é importante reconhecer espécies quase extintas antes que tenhamos a certeza de seu desaparecimento total, nem que seja só pra lembrar a nós mesmos o impacto de nossos erros.
O golfinho baiji. Foto de Wang Ding e cortesia do Instituto de Hidrobiologia, Academia de Ciências Chinesa.
O Rio Yangtze, ponto de extinção. A extinção mais publicada na última década é do baiji, também conhecido como o golfinho do rio Yangtze.
Apesar da evolução do baiji datar de 20 milhões de anos atrás, ele não pôde sobreviver a explosão de desenvolvimento da China. Uma combinação de danos, tráfego de barcos, poluição, pesca excessiva e pesca elétrica, resultou no fim da espécie e deu ao baiji o duvidoso título de primeiro mamífero marinho a ser extinto desde os anos 50. O golfinho era personagem de mitos Chineses e era conhecido coloquialmente como 'Deus do Rio Yangtze', mas nada disso pôde salvá-lo de forças econômicas destruidoras.
Mas o baiji não está sozinho, outro residente do Yangtze pode ter desaparecido recentemente. Um estudo recente do peixe-remo chinês, um dos maiores peixes de água doce do mundo, não conseguiu encontrar sequer um indivíduo da espécie. Enquanto os pesquisadores acreditam que o peixe ainda sobreviva, ninguém sabe ao certo – e ninguém sabe por quanto tempo ele pode resistir em ambientes altamente degradados. O peixe-remo chinês tem sido dizimado pelos mesmo motivos do baiji: danos, tráfego e poluição, embora a pesca excessiva seja a principal causa. O último peixe-remo chinês de que se tem registro foi morto em 2007 pela pesca ilegal.
A não ser que a China aja rapidamente outras espécies do outrora fabuloso Yangtze não sobreviverão à próxima década, incluindo as toninhas finless, o esturjão do Yangtze e o jacaré chinês (embora o jacaré sobreviva bem em cativeiro).
Fonte:pt.mongabay.com
Estamos surdos...estamos cegos...só não estamos mudos.
Lindos animais desaparecendo por nossa culpa.
Que Deus tenha piedade de nós.
sábado, 13 de agosto de 2011
Feneco
Raposa do Deserto/Feneco
NOME COMUM: Feneco argelino
NOME CIENTÍFICO: Vulpes zerda anteriomnte era Fennecus zerda
NOME EM INGLÊS: Fennec Fox ou Desert Fox
NOME EM ESPANHOL: zorro, zorrito,
NOME EM FRANCÊS: fennec, renard des sables
NOME EM ALEMÃO: Fennek, Wstenfuchs,
NOME EM SUECO: fennek, rkenrv,
NOME EM DINAMARQUÊS: rkenrv
NOME EM ISLÂNDES: tfa, refur,
NOME EM ÁRABE: tha`lab saharawi
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnivora
FAMÍLIA: Canidae
COMPRIMENTO: 40 cm, mais de 25 cm de cauda
ALTURA: 20 cm. ORELHAS: 15cm
PESO: 1,5 kg
TEMPO DE VIDA: 15 anos
NÚMERO DE FILHOTES: 2 a 5 filhotes
MATURIDADE SEXUAL: por volta de
PERÍODO DE GESTAÇÃO: 51 dias.
São animais de pequenas dimensões, com pelagem cor de areia (que absorve pouca radiação luminosa, durante o dia, devido à sua tonalidade clara) e com orelhas enormes relativamente ao corpo (com cerca de 15 cm), que funcionam como superfícies de transferência de calor para a atmosfera e conferem excelentes capacidades auditivas ao animal. As almofadas das patas estão cobertas por pêlos para facilitar as caminhadas na areia do deserto.
Alimentação:
Alimentam-se de insetos, lagartos, ovos, crias de aves, pequenos roedores e plantas. Sobrevivem muito tempo sem beber água, obtendo os líquidos necessários a partir dos alimentos.
Comportamento:Durante o dia permanecem no interior das tocas que escavam muito facilmente e rapidamente na areia. São animais de hábitos noturnos e sociáveis, mas caçam sozinhos. Vivem em grupos de 10 a 15 indivíduos, com um macho dominante.
Reprodução:Em cativeiro, acasalam normalmente em Janeiro ou Fevereiro. Durante a época de reprodução, os machos marcam o território com urina e são relativamente agressivos. O período de gestação é de 50 a 52 dias, após os quais nascem duas a cinco crias, no interior de uma toca. O macho defende a entrada da toca. As crias são amamentadas durante 61 a 70 dias. Atingem a maturidade sexual aos 11 meses de idade.
Estatuto de conservação e fatores de ameaça:
Esta espécie está ameaçada, embora o seu estatuto ainda seja insuficientemente conhecido (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza). As suas principais ameaças são a caça e a captura para o tráfico de animais. Atualmente, apenas existem populações fragmentadas no Norte da África e a espécie já é muito rara na Península Arábica.
Fonte:Blog vida selvagem.
Novamente a caça e a captura para tráfico.ameaçando uma linda espécie animal. acho interessante como são adaptados a vida no deserto. A sábia Natureza.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Camelo.
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Artiodactyla
Família Camelidae
Gênero Camelus
O Gênero Camelus abriga duas espécies: o camelo bactriano, também chamado de camelo-asiático, ou unicamente camelo – Camelus ferus; e o dromedário, Camelus dromedarius. De cores que variam do branco ao castanho-escuro, e dotados de um longo pescoço, tais animais têm grande porte, podendo atingir dois metros e meio de comprimento, meio metro de cauda e até 900kg.
Desprovidos de casco, possuem apenas dois dedos em cada pé, com longas unhas; e a sola das patas é achatada e almofadada. Não possuem chifres nem cornos, mas crina e barba estão presentes. São herbívoros ruminantes e vivem em bandos. Podem aguentar temperaturas extremas, em curto intervalo de tempo. Além disso, conseguem suportar o calor de até 40°C, sem suarem; e, na falta de água, conseguem perder até 100 litros deste solvente, contido em seus tecidos corporais, sem comprometer a saúde.
Os representantes deste gênero começaram a ser domesticados há cerca de 4500 anos, para serem utilizados como eficientes meios de transporte. Seu leite, carne, lã e pele foram, e ainda são, utilizados na alimentação e fabricação de roupas e tendas. Na atualidade, são encontrados na Ásia, África, América e Oceania, mais especificamente na Austrália, sendo a grande maioria domesticada.
Atingem a maturidade sexual aos cinco anos de idade e a gestação dura aproximadamente um ano. Geralmente, dá origem a um único filhote, que já nasce com uma pequena corcova e pelagem espessa. A expectativa de vida é em torno de cinquenta anos.
Como estratégia de defesa, podem dar coices, cuspir saliva ou conteúdos estomacais, ou mesmo morder. Entretanto, como são animais pacíficos, tais atitudes ocorrem em situações extremas.
O camelo é nativo da Ásia Central e o dromedário, do nordeste da África e da porção oeste da Ásia. A diferença visível entre estes dois animais é quanto às suas corcovas (ou bossas): o primeiro possui duas corcovas; e no segundo, apenas uma é visível. Estas são estruturas de reservas, sendo por isso que, quando estão bem alimentados, suas corcovas se apresentam cheias e altas. Desta forma, elas podem pesar até 35 quilos e, em razão de sua presença, esses animais conseguem viver por até duas semanas sem precisar se alimentar.
Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), o camelo selvagem se encontra criticamente em perigo. Já o dromedário selvagem se encontra extinto da natureza, uma vez que só são encontrados exemplares domesticados.
Animal totalmente adaptado ao seu meio. A natureza mostrando sua perfeição. Pena que estejam quase extintos, gosto dos animais livres, junto aos seus semelhantes, em família, não poderia ser diferente.
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