quinta-feira, 23 de junho de 2011
Peixe Boi.
O lamatim tambem é chamado de peixe boi na Amazônia devido ao seu hábito de pastar plantas aquáticas e o capim inundados pelas enchentes dos rios. Ele pasta como um boi e isso torna sua caça muito fácil para os indígenas. De manhã os caçadores encontram o lugar onde o peixe boi esteve pastando a noite anterior. Então pela tardinha, eles vem numa canoa e esperam. O lamatim não é cauteloso, o barulho que faz ao pastar pode ser ouvido a centenas de metros. É fácil, por isso, pesca-lo com arpão.
Existem 3 espécies de lamatim, duas Americanas e uma espécie Africana que vive nos rios e lagos do Senegal e Congo. O lamatim e um animal preguiçoso que vive em pares ou em grupos pequenos. O filhote nasce debaixo da água, mas é logo trazido pela mãe à superficie. É amamentando até os 18 meses e permanece junto dos pais por outros seis meses.
O peixe-boi é caçado por causa de sua gordura, pele e carne.
Em alguns lugares essa caça tem sido limitada.
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Sirenia
FAMILIA: Trichechidae
CARACTERISTICAS: Comprimento: de 2,5 a 4 m mais ou menos.
Peso: 600 quilos
Filhote: l metro, 20 quilos
Cauda: chata e redonda (nadadeira caudal)
Duas nadadeiras peitorais com 4 unhas chatas cada
Gestação: 152 a 180 dias.
A expedição dos cientistas alcançou o sul da Flórida. No paraíso de turistas, uma criatura de peso se esconde para escapar da morte: o peixe-boi. Ele já foi confundido com sereia, por causa do barulho que faz. Foi assim que enganou os marinheiros de primeira viagem pela América.
A 500 quilômetros a noroeste de Miami, o lugar virou uma espécie de "país do peixe-boi". O Rio Cristal, com águas claras e fundo de areia, é o refúgio perfeito para ele, com a proteção de um batalhão de cientistas. A vigilância é discreta, mas permanente, porque o lugar é uma região turística, com iates de luxo e muitos banhistas.
O peixe-boi é tímido, solitário, prefere as águas mornas onde proliferam algas e jacintos. É na Flórida que ele tem comida à vontade e aconchego durante o inverno americano. O berçário é outra preocupação dos biólogos. O perigo maior é motor das lanchas, que assusta, polui e atropela a paz.
Primeiro foi na terra, há mais ou menos 50 milhões de anos. Estes mamíferos acabaram sendo expulsos por outros gigantes, na briga por comida. Devoradores de folhas, eles acabaram indo encontrar nas águas o sustento para viver até hoje.
Sessenta quilos de ervas marinhas - ração diária de um peixe-boi. A poluição, a mudança de clima e os predadores humanos são os principais inimigos no Rio Cristal e em toda parte. No Brasil, também estão ameaçados.
Na reserva da Flórida, tem até um hospital para os bebês órfãos e os adultos estressados. No local, os doutores estão de olho em todos os movimentos de todos do grupo. Até a respiração é controlada à distância.
Na calmaria do Rio Cristal, o peixe-boi vai conquistando simpatia. Ele é outra jóia da água aqui na Terra.
Peixe-boi da Amazônia é o menor membro da Ordem Sirenia, alcançando um comprimento de 2,8 a 4,0 m e pesando até 600 kg. Seu couro é extremamente grosso e resistente. A maioria dos indivíduos tem uma mancha branca irregular na região ventral. Esta característica, juntamente com a ausência de unhas nas nadadeiras peitorais, o distingue do peixe-boi da Flórida e da África.
DISTRIBUIÇÃO
Espécie exclusivamente de água doce, distribuído por toda a bacia Amazônica.
STATUS
Considerado vulnerável pela IUCN (União Mundial Para a Natureza) e classificado como ameaçado de extinção no Brasil pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama, está incluído no Apêndice I (Espécies Ameaçadas de Extinção) da CITES (Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Flora e Fauna Selvagem).
HABITAT
Encontrado nos três tipos de águas da Amazônia - branca, preta e clara, durante a estação de cheia deslocam-se para áreas de várzea e igapó (mata inundada) para aproveitar a grande quantidade de alimento. Durante a época seca retornam aos lagos permanentes e canais mais profundos.
COMPORTAMENTO
Considerado um animal solitário, seu metabolismo é de cerca de 36% do metabolismo previsto para um mamífero terrestre de mesmo porte, o que permite permanecer até vinte minutos embaixo da água. Seus movimentos são lentos e dóceis.
ALIMENTAÇÃO
Essencialmente herbívoros, consomem diariamente cerca de 8% do seu peso corporal em plantas aquáticas e semi-aquáticas.
REPRODUÇÃO
O tempo de gestação é de doze meses e os nascimentos ocorrem no início da enchente, quando grandes quantidades de plantas estão disponíveis. Acredita-se que a maturidade sexual ocorre entre cinco e dez anos. Cada fêmea produz um filhote a cada 2,5 a 5 anos. O filhote pode permanecer com a mãe por mais de dois anos. No dia 8 de abril de 1998 nasceu no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Erê, o primeiro filhote desta espécie criada em cativeiro, o que demostrou ser possível evitar que o peixe boi da Amazônia desapareça.
AMEAÇAS
No passado os peixes-boi foram muito caçados pela sua carne e couro. Hoje, a caça é feita principalmente pelas populações ribeirinhas exclusivamente pela carne. Além de caça, as principais ameaças são a destruição e a degradação do habitat pela liberação de mercúrio nos rios, agrotóxicos e exploração de gás e óleo. Ocasionalmente filhotes são acidentalmente mortos em redes de pesca. Represas hidrelétricas atuam como barreiras e isolam as populações, limitando a sua variação genética.
Fonte: www.achetudoeregiao.com.br
Sonho com o dia que todos os humanos percebam o bem que fazemos a nós mesmos
em preservar a Natureza e estes maravilhosos Animais.
sábado, 11 de junho de 2011
Koala.
Nome científico: Phascolarctos cinereus
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Marsupialia
Ordem: Diprotodontia
Família: Phascolarctidae
Espécie: P. cinereus
Apresentação
O Koala é um dos animais mais procurados e que mais curiosidade desperta nas pessoas. A sua popularidade advém não só das suas características físicas, como também do seu comportamento, pois é um animal bastante tranquilo. As suas orelhas e nariz bem característicos, bem como o seu pêlo, fazem parte do imaginário das crianças de todo o mundo e nem os adultos conseguem ser indiferentes perante a presença de um destes simpáticos animais.
O Phascolarctos cinerus é a espécie mais comum, existindo três subespécies com distruibuição muito precisa e localizada.
Koala, no dialeto autóctone dos aborígenes, que dizer “que não bebe”, o que está de acordo com os hábitos alimentares deste animal, já que a quase totalidade de líquidos que ingere provém das folhas de eucalipto.
Distribuição
Os Koalas habitam vastas áreas do território australiano, podendo ser encontrados em maior número no Nordeste e Sudeste deste vasto território.
A sua distribuição tem muito a ver com o tipo de eucalipto que existe em cada área, já que a base da sua alimentação compreende apenas cerca de vinte das mais de três centenas de espécies de eucaliptos que podem ser encontradas na Austrália.
Apesar de serem muito lentos e evitarem gastar demasiadas energias, os koalas sobem às copas destas árvores, onde encontram as folhas mais tenras, por forma a facilitar o processo digestivo.
Dada a pobreza da sua alimentação, os koalas necessitam de dormir muitas horas. Um animal adulto dorme entre 16 e 18 horas por dia, sendo as restantes dedicadas quase exclusivamente à alimentação e à sua procura.
Apesar de o número de indivíduos ter descido muito, relativamente à altura da chegada dos europeus ao território australiano, a verdade é que esta espécie não está verdadeiramente ameaçada. Nos últimos anos, a quantidade de animais recenseados tem mesmo aumentado, graças à protecção que o governo australiano tem dado a esta espécie, chegando a fazer reintrodução de animais em zonas de onde tinha desaparecido, ou onde já havia poucos exemplares.
Alguns anos após a chegada dos europeus, era moda ter uma pele de Koala como troféu. Dada a sua natural lentidão, os Koalas eram alvos fáceis e nem sequer mostravam medo dos homens, já que até aí só conheciam os aborígenes, que os respeitavam, como respeitam todos os animais, limitando estritamente a caça (sobretudo de cangurus, a sua alimentação predileta) ao mínimo necessário.
Neste momento, o maior perigo para os Koalas são os lenhadores, que devastam grandes áreas de floresta para aproveitamento da madeira, e os cães de caça que com muita facilidade os apanham enquanto mudam de árvore.
As outras causas de mortalidade são os frequentes atropelamentos durante a noite, período em que os Koalas estão mais ativos e se deslocam, e os violentos fogos florestais que têm ocorrido durante os últimos anos.
Os Koalas são animais de hábitos solitários. Quanto muito, vivem próximos uns dos outros, mas nunca em grupos superiores a dez elementos, na maioria das vezes constituídos por várias fêmeas em idade fértil e um macho dominante, que controla o seu harém.
Gestação e maturidade sexual
Os Koalas atingem a maturidade sexual por volta dos 3 a 4 anos, sendo que as fêmeas são mais precoces. O tempo de gestação ronda os 33 a 36 dias, após o que nasce uma pequena e imatura cria, que rapidamente se aloja na bolsa da mãe, guiada pelo cheiro do leite, e aí permanece durante cerca de seis meses, onde se desenvolve até ter força suficiente para andar agarrado à progenitora em boas condições de segurança e ter alguma autonomia. Depois disso, e durante mais alguns meses, vive agarrado às costas da mãe, enquanto está acordado, recolhendo à bolsa para dormir e mamar. Por volta dos doze meses, torna-se independente.
É muito raro o nascimento múltiplo de crias, embora por vezes tal suceda.
As fêmeas Koala são das poucas mães que adotam crias órfãs.
Longevidade, tamanho e peso
Os Koalas têm uma esperança de vida de cerca de 15 anos, podem medir até cerca de 60 cm e os maiores exemplares pesar 12 kg.
Fonte. www.bicharada.net
Lindos, calmos, carinhosos. exemplo para nós humanos.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Azulão.
Nome Popular: AZULÃO
Nome Científico: Cyanocompsa brissonii
Categoria: Aves
Subcategoria: Pássaros
DISTRIBUIÇÃO
Do Nordeste até o Sul, Goiás e Mato Grosso.
POSTURA
2 a 3 ovos
HABITAT
Matas não muito densas.
INCUBAÇÃO
13 dias
FÊMEAS E JOVENS
As fêmeas e os jovens são marrons.
OUTRAS FORMAS
Na região Amazônica ocorre uma espécie um pouco mais escura e com bico ligeiramente mais fino, que apresenta fêmeas e jovens marrons de tom bem escuro.
TIPO DE NINHO
Em forma de taça.
Aceitam perfeitamente ninhos de corda de 10 cm de diâmetro.
TAMANHO
15,5 cm.
Esta espécie além de ser um pássaro belíssimo, é também muito apreciado pelo seu canto maravilhoso.
Na natureza, a alimentação é muito variada, consomem semente de capim ainda verdes; pequenas frutas silvestres e todo tipo de insetos, o bico é forte, mas aprecia muito as comidas macias.
O número de ovos de cada postura é quase sempre 2, às vezes 3. O filhote nasce aos treze dias depois de a fêmea deitar e sai do ninho aos dezesseis dias de idade.
Fonte: www.fazendavisconde.com.br
Volto a falar que devemos defender as matas e biomas destes animais,sonho que seja possível que um dia todos os homens tenham isto em mente.
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